BONDE, BARCO OU BICICLETA?
Que Amsterdam é bastante ousada, liberal e erotizada não dá para negar. Quem comenta que está indo para lá sempre ouve alguma brincadeira relacionada a sexo ou drogas. Isso é inerente a cidade. Portanto, matar a curiosidade e dar uma circulada pelo Bairro da Luz Vermelha e pelos famosos cafés esfumaçados é parte do programa. No entanto, o grande barato da cidade são seus canais concêntricos repletos de barcos, as centenas de pontes, os museus, as ruelas abarrotadas de bicicletas e os bondes coloridos circulando pelos trilhos. Basta escolher o seu meio de transporte preferido para sair explorando a cidade que fica abaixo do nível do mar e é uma verdadeira obra de engenharia.
E então? Vai de bonde?
Barco?
Ou bicicleta?
Embora a sede do governo da Holanda seja em Haia, sua capital é Amsterdam. Ela também é a maior cidade da Holanda, a mais visitada e a mais psicodélica. Tem personalidade forte, língua rude e uma população, digamos... pouco gentil. Os holandeses se vangloriam por sua cultura liberal e muitas vezes polêmica. O país é pioneiro em estabelecer uma política tolerante com o uso das drogas "leves", tratar a prostituição como outra profissão qualquer, reconhecer legalmente o casamento homossexual, autorizar a realização de eutanásia e liberar o aborto. Muitos vizinhos torcem o nariz para esse comportamento tão de vanguarda.
Quem mora em Amsterdam vive cercado de água por todos os lados. A cidade está situada na junção dos rios Amstel e Ij em terrenos baixos protegidos por diques e é toda recortada por canais.
O centro de Amsterdam tem o formato de uma ferradura. A maioria dos pontos turísticos está nos bairros Oude Zidje e Nieuwe Zidje.
O Bairro dos Museus, um pouco mais afastado e mais moderno, abriga os dois museus mais importantes da cidade: Van Gogh e Rijksmuseum.
E POR FALAR EM MUSEUS
São muitos museus em Amsterdã. Mais de 50. E, de todo tipo. Escolha os que têm o seu perfil para visitar.
Casa de Anne Frank. Essa brava menina foi uma das milhões de vítimas da perseguição aos judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Sua família morava na Alemanha de Hitler quando ele atormentou os judeus com sua política anti-semita. Para tentar sobreviver, eles se mudaram para a Holanda. Mas, os alemães invadiram o país e a família se manteve escondida no sótão do armazém de um sócio de seu pai por dois anos até serem denunciados e presos. Levados à um campo de concentração todos morreram pouco antes do fim da guerra, com exceção do pai que sobreviveu à Auschwwitz e morreu em 1980. Durante o tempo em que viveu na casa, Anne Frank escreveu um diário retratando seus pensamentos e a sensação de isolamento que assolava a família. Ela tinha o sonho de ser escritora. E, assim, aconteceu. Seu diário se transformou num livro publicado em diversas línguas.
O museu é imperdível. Se der para escolher um só por falta de tempo, o Museu Anne Frank será uma escolha acertada. A fila de entrada é sempre enorme, mas é possível comprar o ingresso com antecedência e entrar com hora marcada sem padecer na fila. Um detalhe: o museu não pode ser fotografado. O endereço é Prinsengracht 263. Telefone 020- 5567100. www.annefrank.org
A Casa de Anne Frank fica ao lado da Westerkerk. O som do sino da igreja era uma das poucas referências externas que a família tinha enquanto vivia em isolamento. E, é nessa igreja também que está o túmulo de Rembrandt.
Museu de Van Gogh. Fica num prédio moderno, da década de 70, baseado num projeto do arquiteto Gerrit Rietveld, do movimento De Stijl (movimento que produziu obras simples que se tornaram ícones da arte abstrata do século XX, como a Cadeira Vermelha e Azul, do próprio Gerrit Rietveld e Composição em Vermelho, Preto, Azul, Amarelo e Cinza, de Mondriaan e influenciaram a escola Bauhaus e o modernismo).
O museu abriga grande acervo do artista que viveu tão pouco e deixou uma obra espetacular. São mais de 200 quadros e 500 desenhos de diversas fases do artista, além das cartas que ele escrevia ao seu irmão mais novo, Theo, negociante de obras de arte em Paris. Van Gogh nasceu em 1853, só começou a pintar aos 27 anos e se suicidou aos 37 anos. Uma grande perda. Endereço: Paulus Potterstraat 7. Ingresso: 17 euros.
Os pontos altos do museu são: Auto-Retrato (acima), Vaso com Girassóis, O Quarto em Arles e Trigal com Corvos.
Rijksmuseum. É um marco na cidade. O enorme museu foi inaugurado em 1885 e abriga um acervo de arte holandesa inigualável. Sua fachada é gótica, feita em tijolos decorados e azulejos coloridos. As peças mais importantes do museu são Ronda Noturna (de Rembrandt), Enchente no Dia de Santa Isabel (de artista desconhecido) e A Criada da Cozinha (de Vermeer). Endereço: Stadhouderskade 42.
Para conhecer o Rijksmuseum é preciso bastante tempo.
Stedelijk Museum. Foi criado para abrigar a coleção particular de obras de arte de Sophia de Bruyn que foi doada à cidade. Mais tarde, outras obras de Picasso, Matisse, Mondriaan e Monet passaram a fazer parte do acervo.
Casa de Rembrandt. Ele viveu parte de sua vida nessa casa, onde fazia suas obras e também lecionava. Sua mulher morreu e deixou um filho, Titus, na companhia do pai. Era no térreo que ele vivia com a família. O estúdio ficava no primeiro andar e as aulas eram dadas no sótão. A casa abriga um grande acervo de gravuras e desenhos do artista. Endereço: Jodenbreestraat 4.
Museu Judaico. É um complexo formado por 4 sinagogas construídas pelos judeus entre os séculos XVII e XVIII. Durante a Segunda Guerra elas foram esvaziadas voltando a funcionar em 1987 como museu. Elas são interligadas por passagens internas. Endereço: Jonas Daniel Meijerplein 2-4.
Museu da Maconha. Documenta a história da maconha desde as primeiras civilizações asiáticas que usavam a planta medicinalmente e no seu vestuário há mais de 8 mil anos. Também mostra como a fibra da maconha já foi usada para fabricar cordas para a indústria naval e como remédio para dor de ouvido. Além disso, é claro que não pode faltar o acervo das propriedades alucinógenas do produto. Fica na Oudezijds Achterburgwal 148.
Museu do Sexo. Não podia faltar essa pérola em Amsterdã. É um lugar surreal. Não dá para descrever. Além do Museu do Sexo, nessa linha também tem o Museu Erótico. Isso é Amsterdam.
BAIRRO DA LUZ VERMELHA
Muitos curiosos transitam espantados ao longo do canal Singel espiando as mulheres quase nuas que se exibem para os clientes. Elas são de todo tipo: morenas, loiras, ruivas, altas, baixas, gordas, magras, jovens, maduras... E, não gostam de ser fotografadas. Elas se escondem.
As janelas com cortinas costumam ficar abertas quando as moças estão disponíveis...
... e fechadas quando estão trabalhando.
O Red Light District ou Bairro da Luz Vermelha existe desde o século XIII quando os marinheiros chegavam ao porto ávidos por companhia feminina. A prostituição ali cresceu e se instalou com tanta força que depois de várias tentativas frustradas de eliminar as moças do local, o ofício acabou sendo tolerado e por fim legalizado.
Atualmente, a região é ponto turístico de Amsterdam. Muitos visitantes circulam pelo labirinto de ruelas cheias de sex shops, cafés, shows de sexo explícito, restaurantes e vitrines de prostitutas. O lugar até parece festivo de tanta gente. Eu diria que é uma experiência antropológica.
O Teatro Casa Rosso funciona non stop desde 11 horas da manhã até a madrugada com shows eróticos. O valor do ingresso é 40 euros sem bebidas e 50 com 2 drinks. As mulheres ganham um pirulito bem autêntico na entrada. www.casarosso.nl
OS SMOKING COFFEESHOPS
Definitivamente, esses não são aqueles inocentes cafés nos quais costumamos entrar durante uma viagem para descansar um pouco e recarregar as baterias para depois seguir caminhando. Longe disso. De inocentes não têm nada. Nem mesmo é permitida a entrada de menores. Os smoking coffeeshops são os famosos bares onde a maconha é vendida e fumada livremente. Uma bandeirinha verde na porta sinaliza que ali a erva está liberada para ser consumida com moderação. E não só maconha. O cardápio é enorme e também inclui haxixe e outras drogas, na forma de bolinhos e biscoitos. A quantidade de matéria-prima com que foi confeccionada a guloseima é sempre uma incógnita. Portanto, cuidado para não se empolgar e passar da medida.
Definitivamente, esses não são aqueles inocentes cafés nos quais costumamos entrar durante uma viagem para descansar um pouco e recarregar as baterias para depois seguir caminhando. Longe disso. De inocentes não têm nada. Nem mesmo é permitida a entrada de menores. Os smoking coffeeshops são os famosos bares onde a maconha é vendida e fumada livremente. Uma bandeirinha verde na porta sinaliza que ali a erva está liberada para ser consumida com moderação. E não só maconha. O cardápio é enorme e também inclui haxixe e outras drogas, na forma de bolinhos e biscoitos. A quantidade de matéria-prima com que foi confeccionada a guloseima é sempre uma incógnita. Portanto, cuidado para não se empolgar e passar da medida.
Os smoking coffeeshops costumam ter som alto, iluminação colorida e fachada extravagante. O Bulldog (Leidseplein 13) e o Grasshoper (Oudebrugsteeg 16) são bastante conhecidos.
Como souvenier pirulitos e balas de maconha e haxixe são vendidos em algumas lojas de Amsterdam.
Além desse tipo de coffee shops também têm os brown cafés, assim chamados por causa das paredes escuras de tanta nicotina. Argh! Ali as pessoas se reúnem para tomar cerveja, gim holandês (jenever) ou fazer uma simples refeição.
UMA CIDADE DE DUPLA PERSONALIDADE
Amsterdam é uma belíssima cidade planejada que convive em harmonia com um mundo marginal. É essa mistura do lado A com um sombrio lado B que a torna tão interessante aos olhos de quem passa. Foi sua história quem deu as tintas e pintou esse perfil inusitado. A cidade surgiu como uma aldeia de pescadores em 1200 e rapidamente cresceu como porto comercial importante. Era uma época onde havia muitos conflitos nos países vizinhos e ela logo desenvolveu um conceito de neutralidade e liberdade de expressão.
O século XVII foi a chamada "Idade de Ouro de Amsterdam". Mais três grandes anéis de canais foram construídos com belas casas. E a cidade foi de vento em popa até o século XVIII quando Luis Napoleão, com um péssimo governo, travou seu progresso e industrialização.
Durante a Primeira Guerra o país conseguiu se manter neutro. Tentou ter a mesma postura na Segunda Guerra, mas os alemães atacaram o país e o maltrataram. Depois disso, Amsterdam passou por vários problemas sociais e sua tradicional tolerância atraiu refugiados hippies e o tráfico de drogas. Nos anos 80 essas famílias foram retiradas da cidade e o crescimento voltou.
Amsterdam é uma cidade tranquila que equilibra bem os lados A e B.
PERCORRA A CIDADE SEM PRESSA
E para explorar o melhor da cidade, que são suas ruas, pontes, praças e casas charmosas ao longo do anel de canais, nada como alugar uma bicicleta e sair pedalando. Mas, tome cuidado com a velocidade com que as pessoas circulam em suas bikes. Se preferir, caminhe!
Cada casa tem seu estilo próprio embora todas se pareçam.
Pontes e canais. Os três principais canais da cidade são Prinsengracht (Canal da Princesa), Herengracht (Canal do Senhor) e Keizersgracht (Canal do Imperador). A terminação "gracht" se refere à canal. No total, a cidade é formada por 90 ilhotas, separadas por 100 quilômetros de canais que são conectados por 400 pontes. As casas ao longo do Canal da Princesa foram quase todas construídas na "Idade de Ouro de Amsterdã" e vale a pena prestar atenção a igreja Noorderkerk, ao mercado Noordermarkt, a Casa de Anne Frank (da qual já falei acima) e a Westkerk.
Passeios de barco também são uma boa alternativa para percorrer os canais, especialmente nos dias mais quentes.
Praças. As praças Dam, Leidsplein e Rembrandtplein não podem ser deixadas de lado. A Dam é a parte mais antiga da cidade. Foi onde os pescadores se fixaram inicialmente. Ali vale a pena conhecer o Palácio Real, o Monumento Nacional (erguido em memória aos heróis da Segunda Guerra), a loja de departamentos De Bijenkor e o shopping Magna Plaza (pela arquitetura, não pelas compras). A Leidsplein tem vida noturna animada em seus tantos bares, cafés e restaurantes. No inverno a praça ganha uma pista de patinação no gelo. A Rembrandtplein é outro ponto magnético de Amsterdam com bares e pubs. No centro da praça tem uma área perfeita para descansar das pedaladas ou caminhadas.
Rembrandtplein.
Palácio Real na Praça Dom.
TRAZENDO UMA LEMBRANÇA NA MALA
Ao pensar na Holanda o que vem logo à cabeça são: moinhos de vento, casinhas coloridas, tamancos de madeiras, tulipas de todas as cores, queijo Gouda e bicicletas.
Ao pensar na Holanda o que vem logo à cabeça são: moinhos de vento, casinhas coloridas, tamancos de madeiras, tulipas de todas as cores, queijo Gouda e bicicletas.
Engana-se quem pensa em Amsterdam não tem um moinho de vento. Tem sim!
E os queijos? Hummmm.
Os tamancos de madeira são vistos por todo lado.
Os tamancos da foto acima foram clicados na Nieuwendijk Kalverstraat que começa na estação ferroviária central. A rua é cheia de lojinhas de roupas e souveniers.
Pertinho dali fica "The Nine Streets" que se estende desde Singel até Prinsengracht com lojas mais alternativas e brechós.
Para fazer compras ao estilo Rodeo Drive é preciso ir a PC Hooftstraat, quase na região dos museus.
Uma grande loja de departamentos (quase uma Harrod's) é a De Bijenkorf, na praça Dam.
Um shopping interessante é o Magna Plaza em estilo gótico, quase na praça Dam. Nem precisa fazer compras no Magna Plaza, pois ele é tão bonito que basta apreciar sua arquitetura.
AS GULOSEIMAS HOLANDESAS
Para ser bem sincera, eu diria que a culinária local não tem nada de especial. Simplesmente, come-se bem.
Pelas ruas, duas guloseimas engorduradas chamam a atenção: croquetes de parede e cones de batata frita.
Os croquetes de parede são salgadinhos vendidos em lanchonetes e feitos em vários sabores. De curiosidade vale experimentar. Eles custam 1 euro. São baratos e bem grandes. Você coloca a moeda na máquina e abre a portinha referente ao sabor que tiver escolhido para pegar seu super croquete. Bem interessante.
O croquete de parede é um salgadinho tipicamente holandês.
A comida da Holanda é pesada, como na maioria dos países muito frios. Cones de papel repletos de batata frita quentinha precisam ser experimentados pelas ruas. Tem muitas calorias, mas em viagem vale passar da medida e esquecer desses detalhes um pouquinho.
Além das batatas e dos croquetes vale a pena provar o arenque, comer muito queijo Gouda acompanhada por uma cerveja Heineken.
A Heineken oferece um tour para quem quiser conhecer a história da cervejaria que mostra o processo de fabricação das cervejas, com direito à degustação. Diariamente, das 11:00 as 19:00 hs, na Stadhouderskade 78. www.heinekenexperience.com
RESTAURANTES
Num forte medieval do século XV, com iluminação feita por candelabros repletos de velas, o Restaurante-Café In de Waag conquista pelo clima romântico. Como ele fica praticamente a uma quadra do Bairro da Luz Vermelha, vale dar uma bisbilhotada na região e depois sentar para jantar. É bom fazer reserva, pois ele vive cheio. Fica na Nieuwmarkt, 4, telefone 422.7772. www.indewaag.nl
Foto noturna do Restaurante In de Waag.
Outro restaurante muito interessante é o D'Vijff Vlieghen. Numa casa do século XVII, de ambiente requintado, enfeitada com gravuras de Rembrandt nas paredes, o restaurante serve comida holandesa. Fica na Spuistrat, 294, telefone 530. 4060 - www.thefiveflies.com
Intercontinental Amstel Amsterdam. Às margens do rio Amstel, o hotel que se tornou um ícone da cidade abriu suas portas em 1867. Foi o primeiro grande hotel de Amsterdã e se orgulha por ter recebido hóspedes ilustres, de nobres à artistas. Recentemente passou por uma grande obra e ficou fechado por dois anos para reforma. Os quartos são espaçosos, com decoração romântica e os banheiros cheios de mimo. O café da manhã é serviço num salão lindo, todo envidraçado, de frente para o rio. Fica um pouquinho distante do centro histórico - uns 15 minutos de caminhada. Gostei muito. Endereço: Professor Tulpplein 1. Telefone 31 20 6226060. www.amsterdam.intercontinental.com
Hotel Intercontinental Amstel Amsterdam, um dos mais tradicionais da cidade.
Os quartos são muito aconchegantes e o serviço impecável.
Outro hotel super interessante é o Museum Suites. Ele tem apenas 4 suites bem espaçosas e cuidadosamente decoradas numa área tranquila, residencial e elegante. Fiquei na suite Van Gogh com uma varanda enorme voltada para uma área verde espetacular. Fica a dois quarteirões dos museus Van Gogh e Rijks. Não é um hotel tradicional. É uma casa do século XIX totalmente reformada para se tornar um hotel. O café da manhã é servido num salão lindo com hora marcada. Todos os hóspedes sentam à mesa juntos. O café é delicioso. Recomendo totalmente.
Pertinho de Amsterdam, em 20 minutos de trem chega-se aos moinhos de Zaanse Schans.
Zaanse Schans.
A cidade de Delft se chega em uma hora.
Delft.
O parque de tulipas Keukenhof (www.keukenhof.nl) fica a uma hora de ônibus e só abre de meados de março a maio. É preciso consultar as datas em que estará aberto para acertar na mosca.
Tulipas nos arredores de Keukenhof.
INFORMAÇÕES IMPORTANTES
Idioma: holandês, mas todo mundo fala inglês
Moeda: euro
Fuso horário: + 4 horas em relação a Brasília (mas, quando estamos com horário de verão a diferença de fuso é + 3 horas)
Gorjeta: de 10 a 15%, mas ninguém fica constrangido de não dar se o serviço for ruim.
I Amsterdam Card: é um cartão de 24 horas, 48 horas ou 72 horas que dá direito a transporte público ilimitado, estacionamento, descontos de 25% em restaurantes, passeio de barco pelos canais e entrada em quase todos os museus (com exceção de Anne Frank House).
E você? Já foi à Amsterdam? Conta pra gente sua opinião sobre a cidade.
Obs: Esse texto foi atualizado em 2018.
Oiii
ResponderExcluirComo sempre os posts recheados de conteúdos interessantissimos...vale muito a pena a leitura. A-DOOO-RO.
Ahhh sempre compartilho dos seus posts em meu facebook.
Bjs
Karin
Ei, Karin. Que bom!! Fico feliz em poder compartilhar o blog com o maior número de pessoas possível. Viajar é muito bom e abre nossos horizontes.
ResponderExcluirObtigada.
Beijinho
Claudia
Ess
ResponderExcluirÒla
Sua materia e maravilhosa ,conheço o mundo através desse blog,são lugares e fotos belíssimas.Continue trazendo cultura para todos.
Claudia querida, como vai?
ResponderExcluirMenina eu nao gostei muito de Amsterdam... Amei os museus, os canais, pedalar pela cidade, as flores, mas nao gostei do cheiro que senti depois do final da tarde kkk, pessoas muito loucas a noite caminhando pela cidade, enfim...
Eu fiquei num hotel perto do Museu Rijksmuseum, era bem facil ir e voltar ao centro.
Aluguei a bicicleta no Big Mac, mas depois de algumas horas devolvemos pq meu amor, louco, nao sinalizava nada e quase mata uma mulher kkkk.
A cidade dos moinhos eu amei!!! Alias amei todo o interior da Holanda. Fomos com um bate e volta de uma agencia que vende lugares nesses onibus e esta perto do Museu do Sexo. Foi muito bom! A guia era simpatica e foi tudo muito bem organizado.
Ahh e as batatas fritas enormes, gente que delicia aquilo ali!! Comi pacote, e mais pacotes delas.
O Museu da Anne é realmente incrivel, simples porém forte, carregado de energias, de historias, de sensaçoes, enfim. Tb acho que vale muito a pena para quem nao tem tempo de ir em todos. Q por sinal tem sempre filas longasss...
Nao consegui ir ao parque, qdo tive la as tulipas ainda estavam fechadas, e tivemos pouco tempo, entao preferimos ficar pelas cidades mesmo.
Bjo!!
Brenda,
ResponderExcluirEssa é a segunda vez que vou à Holanda. Da outra vez eu estava de carro e era primavera. Eu consegui aproveitar muito mais. Rodei por todo interior. Fui a algumas cidades lindas. Mas, em nenhuma das duas vezes tive a chance de ver as tulipas coloridas na sua plenitude. Ainda quero voltar em abril para ver esse espetáculo da natureza. Dessa vez, eu fui de trem partindo de Gent, na Bélgica. Então, eu estava mais amarrada.
Amsterdã é realmente muito polêmica. Droga por todo lado e um erotismo a todo vapor. Isso é o que mais vende a cidade. No entanto, aqueles canais incríveis e sua engenheria são o grande espetáculo da cidade.
Amsterdã é bem psicodélica!
Adorei sua visita.
Beijos
Claudia
Ess.
ResponderExcluirVolte sempre!
Adorei seu comentário.
Claudia
Já visitei Amsterdão por várias vezes, e a primeira vez, nos anos sessenta deixou-me de olhos abertos.
ResponderExcluirUm paraíso.
Anos mais tarde voltei, menos ingénuo, mais viajado, e apreciei essencialmente a cidade, no seu apogeu de beleza e de vida.
Depois disso já estive lá mais 3 vezes e devo confessar que tem sido uma cidade que me tem vindo progressivamente a decepcionar: continua linda, claro, mas mais suja, mais sórdida e menos apetecível.
Pois é, Pinguim.
ResponderExcluirA reação da maioria das pessoas tem sido de um certo estranhamento quando o assunto é Amsterdã. Alguns não gostam de se deparar com tantos drogados nas ruas, outros acham a cidade decadente.
O que mais me chamou atenção dessa vez foi a falta de gentileza das pessoas na cidade. Dos policiais aos motoristas de taxis. As pessoas são muito rudes a amargas. Parece que tanta liberdade não desemboca na sonhada felicidade...
Gostei muito de receber sua visita.
Beijos
Claudia
E não há cidade mais linda :))
ResponderExcluirParabens pelo blog e pelo post!
Barbara
Oi Barbara!
ResponderExcluirVi que você esteve em Amsterdã a pouco tempo. Vou adicionar seu link no meu blogroll.
Bj
Claudia
Claudinha linda e querida, que saudades!!!
ResponderExcluirPois é menina, dei um tempo com o "Errante Caminhante". Estou investindo em um negócio novo e a grana das viagens foi desviada(temporariamente, espero,rs)
Quanto aos meus blogs, tenho outros dois, nos quais tenho estado mais presente.
Falando em Amsterdã, é uma cidade linda! Minha filha esteve lá no final do ano passado. Foi com o marido, o sogro e a sogra, que ficou super constrangida na bairro da luz vemelha (mulher cheia de pudores ,hehehe)
Bjo grande amiga
Claudia
ResponderExcluirEu estou a ganhar!!Já vi os campos de tulipas de todas as cores e fui a Keukenhof durante a época em que está aberto...hehehe
A Amesterdão fui duas vezes,a primeira directamente de avião para passar uns dias na cidade e conhecer alguns locais partindo de lá,e a segunda durante uma grande viagem de carro na Bélgica,Holanda e Alemanha.
A segunda visita foi alguns anos depois da primeira e também notei a cidade mais suja e demasiado liberal para o meu gosto!De qualquer modo é sempre uma cidade diferente e os canais fazem com que seja especial!
Gostei bastante de Haia,muito de Delf , nada de Groningen e adorei Utrecht!
Bjinhos
Holanda está na lista de desejos!E aqui está o roteiro!
ResponderExcluirÓtimo post!
obrigada pelo carinho !
bjocas
Yoyo.
ResponderExcluirPois, imagino que situação! Circular com a sogra cheia de pudores pelo Bairro da Luz Vermelha é bem engraçado. hehehe Amsterdã tem dessas coisa...
É melhor ir sem preconceitos e com quem tenha uma cabeça mais liberal. Senão é constrangimento na certa.
Espero que seus negócios dêem bom resultado logo para você voltar a viajar pelo mundo.
Bom ter notícias suas. Não some.
Bjk
Claudia
Margarida, sortuda.
ResponderExcluirConseguiu ver todas aquelas tulipas lindas. Só vi no seu blog. Ainda preciso ver de pertinho.
E, nunca pensei em ir à Haia, pois imaginava ser uma cidade muito séria (por ser a sede do governo). Agora que sei que você gostou muito vou dar uma pesquisada sobre a cidade e programar para uma próxima ida à Holanda.
Um beijinho
Claudia
Oi Flávia!
ResponderExcluirQuando for a Holanda escolha a época das tulipas - entre março e maio. Sou doida para conseguir ir nesse período, mas ainda não coincidiu. Quem sabe na próxima...
Beijos
Claudia
Como sempre, um post completíssimo e cheio de detalhes que mataram minha saudade de Amsterdã!!!! Estive lá em 2007 e passei por todas as atrações que vc descreveu aqui. Eu adorei esses croquetes de parede, super curiosos!!!!! E o Bairro da Luz Vermelha é um passeio imperdível, cheio de curiosidades! No museu Va Gogh, eu estava tão cansada de andar e com o pé latejando que quase não conseguia ficar em pé, rsrsrsrs! É uma ótima dica de passeio, Claudia! Um grande beijo!
ResponderExcluirKatia,
ResponderExcluirBom mesmo é circular de bicicleta por Amsterdã. É barato e bem ao estilo local. São tantas ruazinhas lindas e canais charmosos que dá vontade de passar por todas elas e a pé é quase impossível. Um passeio de barco pelos canais também é legal para economizar as caminhadas longas e as bolhas nos pés.rsrs
Um beijo
Claudia
Otimo post e lindas fotos!!
ResponderExcluirSou brasileira e moro aqui na Croácia, em Pula (regiao de Istria)
Tenho um blog para contar um pouco daqui e mostrar algumas fotos tb...
Faca uma visitinha:
http://www.madhumita.net/
Um abraco,
Marina
Oi Marina!
ResponderExcluirQuase estive na Croácia no ano passado. Quando fui para Sérvia tentei dar uma esticada à Dubrivnik,mas não consegui voo para o dia que eu queria. Então, perdi de conhecer. Só que não desisti. Ainda tenho esse país na mira.
Vou visitar seu blog.
Bj
Claudia
Claudia,
ResponderExcluirO seu post nos fez reviver uma viagem que fizemos a Amsterdan, quando moravamos na Inglaterra...ja faz um bom tempo!!!
Gostamos da cidade mas para nós não foi um lugar marcante, mas com certeza temos que voltar para tirar a prova esta experiencia e poder conhecer os campos de tulipa que estão em nosso imaginário!!!
O post ficou ótimo como sempre, com muitas informações!!!
bjs
Cláudia,
ResponderExcluirachei o blog pelo da Fê Costta e adorei!!
Estive em AMS faz pouco tempo e é engraçado como tivemos uma impressão semelhante da cidade: erotismo e sexo latente mas não são nem de longe o melhor da cidade para quem quer realmente ver Amsterdã. E as batatas no cone hein?? MEU DEUSSSS!!! Passei um mês estudando lá e trouxe comigo além de muitas roupas, uns kilinhos a mais por conta da maionese, hahahaha.
De qq forma, lugar lindo, cheio de gente linda (Como holandês é alto né????) merece muito mais do que uma visita :o))
Beijos
Ahhh!! Vou te seguir do meu para poder me atualizar com as news!
ResponderExcluirBjos!
Manu!
ResponderExcluirA Holanda é um país interessante. Percebo que muita gente gosta mais até do interior do que de Amsterdã. As opiniões são bem divergentes. Você que passou um mês estudando em Amsterdã, certamente conheceu mais a fundo.
Já fui lá visitar seu blog. Adorei e fiz um link nos meus blogs preferidos.
Volte sempre!
Bj
Ufa...ainda tô me recuperando dessa louca Holanda. Acho que tô meio tonto de tanta maconha. Jamais imaginei vê pirulito de maconha. Com certeza pefiro as ruas, de preferência com as incríveis bicicletas. Mais uma vez eu aplaudo você de pé. Que post mais fantástico foi esse. Também tenho um desejo forte por conhecer Amestedam e através das suas senciveis e verdadeiras palavras puder sentir nas entrelinhas do seu post o quando irei me deliciar quando for a Holanda. Ainda bem que você existe e viajar tanto. Só você com o seu blog me faz vijar sem sair do sofá. Porém o que quero mesmo é pegar uma mochilar, viajar o mundo e rasgar meu inglês paises a fora. Cada coisa no seu tempo, não é ? Vou começar por Londres , que sabe quando crescer serei igual a você. Um viajante e incentivador da descoberta de outras culturas. Abraços e beijos.
ResponderExcluirFico feliz por conseguir incentivar outras pessoas a viajar pelo mundo. É muito bom receber um e-mail como esse.
ResponderExcluirObrigada pelas suas palavras.
Grande beijo.
Claudia
Fantástico o blog, o melhor que encontrei!
ResponderExcluirEstou com viagem marcada para fevereiro de 2012, e como você foi em fevereiro de 2011 para Amsterdam, gostaria de saber qual foi temperatura que estava nessa época?
Obrigado
Maia Araujo
Maia,
ResponderExcluirNessa época é frio. Em torno de 5 graus e com direito à dias nublados e chuvosos. À noite, a temperatura cai ainda mais. Um bom casaco, luvas, gorro e cachecol resolvem o problema.
Boa viagem!
Claudia
Oi CLaudia,estive este ano em Amsterdam,em Maio e chegamos lá dia 30,Orange Day, ou seja, um dia de FESTA ! Fiquei maravilhada com a alegria do povo. Nunca imaginei encontrar tanta gente bebendo tanto, todos com blusa ou chapeus laranja, uma cena inesquecivel!!! Amei a cidade, passeei várias vezes pelos canais, andei pra caramba à pé, e descansei sentada nos bancos de madeira,voltados pro canal...uma delicia. Ri muito no museu do sexo,com as situações surpreendentes que apareciam.FeLiz de mim que pude fazer o passeio à plantação de tulipas. Uma coisa de inebriar os olhos. Gostaria de poder colocar aqui as fotos das flores que tirei lá, e compartilhar com todos.
ResponderExcluirAmei conhecer seu blog. Vou ficar fã de carteirinha.
Também viajo bastante por aí mas te conheci hj, por acaso, procurando informação sobre Lucca.Vou passar o Natal na Italia e resolvemos ir até Lucca pra conhecer o que vc descreve de forma deliciosa. bjs.
Oi CLaudia,estive este ano em Amsterdam,em Maio e chegamos lá dia 30,Orange Day, ou seja, um dia de FESTA ! Fiquei maravilhada com a alegria do povo. Nunca imaginei encontrar tanta gente bebendo tanto, todos com blusa ou chapeus laranja, uma cena inesquecivel!!! Amei a cidade, passeei várias vezes pelos canais, andei pra caramba à pé, e descansei sentada nos bancos de madeira,voltados pro canal...uma delicia. Ri muito no museu do sexo,com as situações surpreendentes que apareciam.FeLiz de mim que pude fazer o passeio à plantação de tulipas. Uma coisa de inebriar os olhos. Gostaria de poder colocar aqui as fotos das flores que tirei lá, e compartilhar com todos.
ResponderExcluirAmei conhecer seu blog. Vou ficar fã de carteirinha.
Também viajo bastante por aí mas te conheci hj, por acaso, procurando informação sobre Lucca.Vou passar o Natal na Italia e resolvemos ir até Lucca pra conhecer o que vc descreve de forma deliciosa. bjs.
Elaine,
ResponderExcluirQue experiência bacana. É fantástico chegar em uma cidade numa época festiva. O astral fica maravilhoso. Uma sorte danada é conseguir ver as tulipas em sua melhor época. Ainda não consegui presenciar esse espetáculo, mas deve ser lindo!!!! Adoro tulipas!!!
Fico feliz que você tenha se encantado por Lucca. A cidade é um charme e a gastronomia é um dos pontos altos.
Tenha uma ótima viagem à Itália. Aproveite o friozinho.
Volte sempre! Especialmente, gostando de viajar tenho certeza de que você poderá contribuir muito com comentários interessantes.
Beijo
Clauudia
Oi claudia amei a sua materia,estou indo em outubro de Londres para Brugges e pretendo alugar um carro para ir para Holanda.
ResponderExcluirque cidades deveria ver pelo caminho?
Foi maravilhoso conhecer esse blog,parabens!!
bjs
Maria Elisa
Oi Elisa,
ResponderExcluirNa Bélgica adoro as cidades de Bruges e Gent, Bruxelas e Antiérpia também são simpáticas. Na Holanda, Amsterdã é a grande estrela, mas as cidades pequeninas em volta são todas charmosinhas. Visite os moinhos de
Zaanse Schans, a cidade de Delft e pena que nessa época o parque de tulipas Keukenhof (www.keukenhof.nl) não esteja com flores, senão essa seria uma bela parada no meio do caminho!!!
Aproveite muito.
Claudia
Seu blog é fantástico. Estou indo agora para Londres, Paris E Amsterdam e tenho aprendido muito com suas dicas. Parabéns...
ResponderExcluirParabéns pelo seu blog. Suas dicas são ótimas e muito úteis.
ResponderExcluirObrigada, Otto.
ResponderExcluirVolte sempre.
adorei!
ResponderExcluircom certeza vou lá conferir!
Rosane Ventura
Ro,
ResponderExcluirVocê vai amar essa viagem!!!
Bjs
Claudia,
ResponderExcluirem outubro, geralmente, qual a temperatura em Amsterdã(int)
Obrigada
Começando a esfriar. Espere algo em torno de 10 graus nessa época em Amsterdan.
ResponderExcluirOi Claudia,
ResponderExcluirTens que ir mais vezes a AMSTERDAM. Moramos na cidade de Leiden há quinze anos e vamos constantemente a Amsterdam. Assim como a Den Haag (Haia), Delft e outras terras bem interessantes. Não sei se é porque moramos na Holanda, mas nunca notei que os holandeses fossem pouco gentis. Mas as impressões são de cada um.
Apesar de viajar bastante, estou amando conhecer o teu blog e já estou seguindo-o...
abs,
Francy,
ResponderExcluirMorar num lugar é bem diferente de quando você simplesmente visita. Já fui três vezes a Amsterdã e tenho a sensação de que eles são muito duros e sem paciência tanto nos hotéis, como nas lojas e nos restaurantes.
Dessa última vez eu estava vindo de Londres onde as pessoas são extremamente gentis e educadas. Também tinha passado pela Bélgica e encontrado amigos por lá. Então, senti mais ainda a diferença.
Mas, sei que morando no país os amigos fazem com que tudo pareça muito diferente. Desculpa se fui injusta com os alemães.
Um beijo
Oi Claúdia!
ResponderExcluirParabéns pelo lindo e informativo blog!
Irei a Russia e países bálticos em outubro e estou aproveitando todas as suas dicas!!
Tb irei a Polônia e gostaria de saber o que vc achou de Cracóvia. Vc gostou? É mais interessante do que Varsóvia? É imperdível ou vc acha que conhecendo Varsóvia é suficiente/
Muito obrigada antecipadamente,
Luciana
Luciana,
ResponderExcluirAinda não consegui escrever sobre a Cracóvia. A cidade é encantadora. Eu incluiria no roteiro com certeza. Gostei muito de Varsóvia (dois dias é suficiente), no caminho tem Wraclow que é linda e merece um dia e mais dois dias para Cracóvia. Assim, fica perfeito.
Boa viagem,
Claudia
Amsterdã é uma cidade única, liberdade, cultura, noite agitada, romantismo dos canais etc...
ResponderExcluirSou suspeito pra falar da Holanda o país que mais gosto.
Oi Marcelo!
ExcluirTambém adoro a Holanda.
Obrigada pelos comentários tão gentis.
Claudia