NÃO VÁ PARA MALTA
O azul
domina o cenário, o sol brilha praticamente o ano todo, os vilarejos em tom
ocre fisgam de imediato o coração, a gastronomia mediterrânea tem forte
influência italiana, o povo é muito simpático, a língua mais falada no dia a
dia é o inglês, a ilha é segura e o custo de vida é dos mais baratos da Europa.
Cuidado! Não vá para Malta. Você corre o risco de se apaixonar!
As Ilhas Maltesas têm um azul inacreditável.
Foi o que
aconteceu comigo. Paixão imediata! E olha que minha expectativa era alta. Afinal,
o país rondava meus sonhos fazia tempo. E quer saber? Malta conseguiu me
surpreender muito e superou todas as minhas expectativas. Que cantinho incrível
do mundo. Como consegue ser tão pequeno, tão azul e tão bonito? Malta é o menor
país pertencente ao bloco da União Europeia tanto em termos demográficos como
territoriais. Tem 460 mil habitantes e pode ser trilhado de norte a sul em
menos de uma hora. No entanto, em termos de beleza é imenso.
Cidade medieval de Vittoriosa e sua marina repleta de veleiros e iates.
MALTA DE A a Z
Malta é tanto o nome desse pequenino país europeu (também chamado de Ilhas Maltesas) como o nome da maior das ilhas que formam o arquipélago no mar Mediterrâneo, entre a Sicília (90 km) e a Tunísia (290 km). As outras duas ilhas habitadas são Gozo e Comino.
As
maiores cidades da ilha de Malta são Valletta, Sliema e St. Julian’s. Seu
território passou a ser independente do Reino Unido em 1964. Se tornou uma
República 10 anos depois e em 2004 virou membro da União Europeia. A moeda
adotada é o euro.
A cultura
do país é muito rica e foi influenciada por fenícios, gregos, árabes, romanos, cruzados,
franceses e ingleses. Essa mistura pode ser percebida na arquitetura, na
gastronomia, nos traços físicos, na língua falada e escrita, e até nos carros
de direção inglesa.
Malta tem cozinha mediterrânea com forte influência italiana.
Os
idiomas oficiais são o inglês e o maltês, sendo que o italiano também é bastante
falado. O maltês é bem difícil tanto de ler como de entender, pois apesar de
usar alfabeto latino tem origem árabe e mistura palavras do italiano, do
francês e do inglês. Obrigada é grazzi. Uma palavra de raiz bem italianinha. Até aí
está fácil! Mas não peça um mapa impresso em maltês se quiser chegar a algum
lugar. As palavras têm acentos estranhos e algumas letras são irreconhecíveis! Para
ter uma experiência incrível com o idioma, entre numa igreja para ouvir uma
missa em maltês. É lindo! O país é um dos mais religiosos do mundo, tem mais de
350 igrejas e 95% do povo é católico.
Para
ficar até 90 dias em Malta não é preciso visto. E essa é uma boa prerrogativa
caso você tenha a intenção de estudar inglês numa ilha paradisíaca. No voo de
Roma para Malta sentei ao lado de uma senhora que tinha acabado de se aposentar
e estava indo passar 3 meses para fazer intercâmbio. A ilha é famosa por
receber gente do mundo todo interessada em aperfeiçoar o idioma. Olha a dica!
É um
destino que agrada a todos, sejam aventureiros, casais de astral romântico, famílias
com crianças, solteiros em busca de balada, mulheres viajando sozinhas e a
galera que busca sossego. Um país pequeno em quilometragem (apenas 316Km2,
sendo que Malta tem 246, Gozo 67 e Comino 2,7Km2) mas gigante em termos de
beleza, receptividade e possibilidades.
Malta é um paraíso que merece entrar no seu mapa de viagens.
MUITAS
CURVAS NA ESTRADA
Malta é
costurada por muita história. Sua ocupação se deu ainda na pré-história e de lá
para cá houve várias dominações e invasões. Recomendo visitar os sítios
arqueológicos com ruínas de templos do período megalítico em Ggantija (Gozo) e
Mnajdra (Malta). Nessa época, há mais de 3 mil anos antes de Cristo, as pessoas
viviam em cavernas, e realmente, cavernas não faltam no arquipélago.
Os
fenícios chegaram em Malta ao redor de 1.000 a.C. e a denominaram Malat que
significa “refúgio seguro”. Antes da Era Cristã também teve ocupação de gregos,
cartagineses e romanos, até que o navio de São Paulo naufragou próximo da costa
e devido a esse fato - em 60 d.C. - os malteses foram convertidos ao
Cristianismo.
No século
IX, os árabes chegaram na ilha e deixaram suas marcas no idioma maltês e
introduziram o islamismo, que não teve muita força. Um século depois o Reino da
Sicília assumiu o controle e Malta voltou a ser cristã. Esse domínio durou por
mais de seis séculos até a chegada dos Cavaleiros da Ordem Hospitalar de São
João, que foram expulsos de Rodes e deram as cartas em Malta de 1530 a 1798.
É muita
história, mas não para por aí. Então, veio Napoleão Bonaparte e tirou a ilha dos
cavaleiros templários. A França dominou até 1814 quando os ingleses assumiram o
comando. Malta se tornou uma colônia britânica e enfrentou as duas Grandes Guerras
Mundiais nessa condição até ganhar sua independência em 1964, mas apenas em
1979 rompeu todos os laços com o Reino Unido e nessa data é celebrado o “Dia da
Liberdade”.
Com um
passado tão cheio de recortes, a herança não poderia ser outra senão uma bela
colcha de retalhos, cheia de peculiaridades. Malta é uma ilha plural, alegre,
feliz, solar, receptiva, sorridente, azul, festiva e cheia de personalidade. Impossível
não se render aos seus encantos mediterrâneos.
Mapa das Ilhas Maltesas, Google Maps.
O MELHOR
DA ILHA DE MALTA
Uma
semana é o tempo ideal para conhecer as Ilhas Maltesas (4 dias em Malta e 3 em
Gozo com bate e volta a Comino). Menos do que isso será corrido e você sairá já
querendo voltar.
Valletta.
Comece
por Valletta. Ela é a capital de Malta, uma cidade pequenina e linda! Tem pouco
mais de 6 mil habitantes. Merecidamente, foi declarada Patrimônio Mundial da
UNESCO pois foi construída em 1566 entre muralhas, numa península cercada por
duas enseadas naturais: Marsamxett e Grand Harbour.
Em 2018
foi eleita pela União Europeia como capital da cultura. É um dos melhores
lugares para se ficar hospedado na ilha tanto pela localização central, como
pelo charme e pelos prédios históricos de arquitetura barroca. Caminhe pelas
ruelas sem pressa. A rua principal é a Triq Ir-Repubblika, que conecta a praça
da Fonte de Tritão ao forte e apenas pedestres circulam ali.
Visite o Forte
de Valletta, os museus, o Lower e Upper Barrakka Gardens que tem vista linda do
porto e das Three Cities (Senglea, Vittoriosa e Cospicia), a Co-Catedral de St
John com obras de Caravaggio, a Catedral de St. Paul, o Palácio do Gran Mestre
(hoje a residência do Primeiro-Ministro). Desça de elevador para a parte baixa
da cidade por um euro e logo na saída, ao atravessar a rua, pegue um barquinho
tradicional maltês, por dois euros para atravessar o Grand Harbour ou 8 euros
para fazer um passeio mais longo pelo Grand Harbour, visite as “Três cidades”:
Vittoriosa, Cospicua e Senglea as quais hoje se chamam Birgu, Isla e Bormla.
Valletta é uma cidade toda murada.
Bem no alto, o Upper Barraka Gardens onde ficam os canhões no chamado Saluting Battery.
O Elevador Barrakka conecta a parte alta de Valletta ao porto.
Forte de Valletta.
O velho e o novo se misturam pelas ruas de Valletta, mas sempre nos mesmos tons.
Ruas estreitas com casas cheias de varandas charmosas e o teatro aberto de Valletta.
A principal rua de pedestres é a Triq Ir-Repubblika e seus tantos restaurantes.
Fonte de Tritão na entrada principal do forte.
Valletta foi o lugar que mais me encantou na ilha de Malta para ficar hospedado.
Três Cidades ou Three Cities.
As Três
Cidades (Senglea, Vittoriosa e Cospicia) representam o berço histórico de Malta. Foi onde os primeiros
habitantes se instalaram na ilha e onde os Cavaleiros da Ordem de São Jorge se
estabeleceram. Interessante que os turistas pouco visitam essa parte da ilha
mesmo que os palácios, fortificações e igrejas sejam ainda mais antigos do que
os de Valletta. Portanto, se quiser ficar hospedado num lugar menos turístico,
eis a dica. Caminhe e se perca pelas ruas quase desertas, você vai perceber que
apenas os moradores locais circulam por ali. Há poucos turistas. A marina de
Vittoriosa é cheia de iates atracados e tem muitos cafés e restaurantes. Muito
charme e muita história reunidos!
A travessia de Valletta para as Three Cities pode ser feita de barco por 2 euros, em 5 minutos.
Vittoriosa vista do Upper Barrakka Garden.
Senglea e Cospicia vistas de Valletta.
Senglea e seu astral tranquilo no Grand Harbour.
Vittoriosa, uma das Three Cities, em Malta.
Mdina,
Rabat e Mosta.
Mdina é
uma cidade medieval murada situada na parte central da ilha de Malta.
Anteriormente era chamada Citta Vecchia e foi a capital do país até ser
transferida para Valletta, em 1570. Possui uma área pequenina de 2.500 m², e
uma população de pouco mais de 250 habitantes. Também é conhecida como “Cidade
Silenciosa”. Mdina foi construída numa colina e o visual que se tem do vale, a
partir de suas muralhas, é lindo. Para almoçar gostei do Palazzo de Piro, do
mesmo grupo do hotel Xara que fica dentro das muralhas de Mdina, por ter um
belo visual. Se gostar de doce, experimente a famosa torta de chocolate
no Fontanella Tea Garden.
Em Mdina
caminhe pelas ruelas estreitas, visite a verdadeira Catedral de St. Paul (já
que a de Valletta é chamada de Co-Catedral), o Palazzo Falson e saiba que o
vidro soprado (como o de Murano) é uma tradição. É possível visitar uma fábrica
para acompanhar o processo de fabricação.
Aproveite
para conhecer nas proximidades as cidadelas de Rabat onde ficam as catacumbas
de St. Paul e St. Agatha, ou seja, cemitérios romanos subterrâneos; e Mosta, com
sua sagrada Notre Dame. Ela tem um dos maiores domos do mundo e é considerada
sagrada pelo fato de ter sido bombardeada na Segunda Guerra Mundial quando
estava cheia de gente e a bomba não explodiu.
Pelas ruelas de Mdina.
Catedral de St. Paul, em Mdina, Malta.
Visual do vale de Mdina a partir do restaurante Palazzo de Piro.
Mapa de Mdina.
#CLAUDICA Quando estiver organizando seu roteiro você pode conjugar no mesmo dia Valletta + Three Cities e em outro Mdina + Rabat + Mosta. Se for do tipo elétrico dá para fazer tudo isso num dia só.
Marsaxlokk.
Esse
vilarejo, ao sul da ilha de Malta, é uma graça. Tem uma praça, uma igrejinha,
muitos restaurantes na orla, de frente para uma baía paradinha onde há dezenas de
barcos de pescadores com olhos coloridos. Eles são chamados de “Olhos de
Osires” e fazem parte da história de Malta. Chegaram à ilha com os fenícios,
com a intenção de afastar os maus espíritos, trazer proteção e boa sorte. Basta
procurar com atenção nas embarcações maltesas chamadas de luzzu e você vai se
deparar com aqueles olhos simpáticos. Se puder vá a Marsaxlokk aos domingos
quando acontece o Sunday Fish Market. Tem vários restaurantes por ali, sugiro
almoçar no Tartarun ou no Pisces.
O vilarejo de pescadores de Marsaxlokk.
Hora de preparar as redes em Marsaxlokk.
As cores vibrantes de Marsaxlokk.
Nos barcos, Olhos de Osires para garantir a proteção.
Olhos de Osires.
St.
Peter’s Pool.
Quando
for a Marsaxlokk aproveite a proximidade com a Piscina de São Pedro (St Peter’s
Pool) e vá de carro ou de barco até lá. Numa pequena baía de água muito azul
cercada por lajes de calcário forma-se uma grande piscina natural que convida a
galera a saltar das pedras. Crie coragem e se jogue também. Talvez você se
lembre da imagem que rodou o mundo, de um rapaz que saltava habitualmente com
seu cão nessa piscina.
St. Peter's Pool.
Blue
Grotto de Malta.
O passeio
até a Gruta Azul é um clássico em Malta. Em Zurrieq, também perto de
Marsaxlokk, há varias cavernas na costa rochosa que podem ser visitadas num
passeio de barco que dura cerca de meia hora e custa 8 euros por pessoa. Basta
chegar no porto, comprar o bilhete e aguardar o próximo barquinho. A cor da água dentro das grutas é impressionante.
Chega a ser fluorescente! No retorno vale dar um mergulho no canal de onde
partem os barcos. É um braço de mar estreito, com água calma e muito
transparente. Parece uma piscina. Também faça uma parada no mirante que fica na
estrada de acesso às grutas para ter uma vista privilegiada do alto. Difícil
dizer se a Blue Grotto é mais bonita do mirante ou quando visitada de barco.
Canal de partem os barquinhos para visitar Blue Grotto. Vale um mergulho!
O passeio dura menos de meia hora e custa 8 euros por pessoa.
#CLAUDICA
Conjugue Blue Grotto, Marsaxlokk e St. Peter’s Pool no mesmo dia, pois todos
esses pontos são imperdíveis e ficam ao sul, próximos uns dos outros. Almoce em
Marsaxlokk.
St.
Julians e Sliema
Essas
duas cidades são praticamente conectadas e representam a parte mais nova, mais
turística e mais agitada de Malta. Ficam muito perto de Valetta e são separadas
dela apenas pela Baía de Marsamxett. Quem gosta de animação provavelmente vai
optar pela hospedagem nessa região que é cheia de night clubs, restaurantes,
bares, comércio e grandes hotéis como o Intercontinental, H Hotel, Be.Hotel, Hilton...
Também é em St. Julians e Sliema que ficam as escolas de inglês que atraem
centenas de estudantes de intercâmbio. Caminhe pela orla das baías
de Spinola e Balluta. De Spinola Bay partem passeios de barco pela ilhas. Não deixe de dar um mergulho nas Rock Pools, piscinas
escavadas pelo homem nas lajes da praia, em frente ao beach club Surfside, que
você pode usar como ponto de apoio para almoçar e até tomar um banho depois do
mergulho nas pedras.
Entardecer em St. Julians.
Paceville, em St. Julians tem o astral mais movimentado de Malta com night clubs e cassinos.
A simpática Balluta Bay com praia, piscina, escadaria, restaurantes e igreja.
O movimentado Shopping The Point, em Sliema.
Porto de Sliema de onde barcos de passeio pelas ilhas. Ao fundo, Valletta.
Saint Paul’s Bay
Essa baía vale uma passada breve.
Se estiver viajando com crianças vá ao Aquário Nacional que fica na Ponta de Qawra
e depois almoce no Beach Club Cafe Del Mar que fica ao lado.
Café del Mar. Foto: divulgação.
Anchor
Bay.
Popeye
Village é um parque temático que foi construído para a gravação do musical Popeye,
estrelado por Robin Williams, em 1980. Fica em Anchor Bay. Hoje é um complexo de
entretenimento aberto ao público. Para tirar uma foto vale parar no mirante em
frente. Fica a 3 quilômetros do terminal do ferry que vai para Gozo, por isso
vale pelo menos uma parada para foto quando estiver a caminho da outra ilhota. Se estiver viajando com os filhos inclua o parque no
roteiro.
Popeye Village.
Paradise
Bay.
É uma
baía bonita, de areia, que fica a caminho do ferry para Gozo, a 40 minutos de
Valetta. Vale uma parada breve. Para tirar fotos tem um mirante que pode ser
acessado por uma trilha fácil.
L’Ahrax Coral Lagoon.
Essa piscina natural esculpida na
falésia, na verdade um buraco que se formou com o colapso do teto de uma gruta,
é imperdível. Fica ao norte da ilha de Malta, em Mellieha. É preciso fazer uma
caminhada rápida de uns 200 metros para chegar. O acesso pelo mar é feito de
barquinho a partir da Armier Bay, onde fica o Baia Beach Club, um lugar que
vale a pena conhecer.
Baía Beach Club.
Porto de
Cirkewwa.
O ferry
de Malta para Gozo parte do porto de Cirkewwa. É possível fazer a travessia sem ou com carro,
paga-se somente o retorno. O trajeto dura
menos de 20 minutos. Muito perto. O valor do carro é 15,70 euros + 4,65 por
pessoa.
Chegada no Porto de Gozo, em Mgarr Harbour.
#CLAUDICA
Conjugue no mesmo dia St. Julians + Sliema + St. Paul’s Bay + Popeye Village +
Paradise Bay + Coral Lagoon e aproveite para almoçar no Café Del Mar ou no Baía
Beach Club antes de tomar o ferry no Porto de Cirkewwa para ir até a ilha de
Gozo. Todos esses pontos de interesse ficam ao norte da ilha de Malta. Mas, dá
para fazer tudo com mais calma em dois dias.
Saiba que
Malta é uma ilha pequena e se você quiser conhecer tudo que citei acima, rapidinho
em dois dias, até é possível. No entanto, você perderá o contato com a cultura
local e não irá usufruir daquele marzão azul como ele merece.
O MELHOR
DA ILHA DE GOZO
De Malta
coloque seu carro no ferry e vá para Gozo. Também dá para ir no ferry SEM carro
e tomar um ônibus ou taxi em Gozo.
A ilha é
tão tranquila, simpática e linda que sugiro ficar hospedado dois ou três dias
nesse paraíso. Fazer um bate é volta é possível, mas é pouco! Até porque para
ir a Comino – a ilha que considero a cereja do bolo - é mais prático e fácil
a partir de Gozo, do que de Malta. Experimentei as duas possibilidades. De Malta
os barcos partem abarrotados de gente. Já, de Gozo, é bem mais tranquilo.
Dois
hotéis que indico em Gozo são o Kempinski San Lawrenz e o Cesca Hotel Boutique em
Xlendi, um pequeno vilarejo de pescadores à beira-mar cercado de falésias e que
hoje é um pólo de turismo da ilha com muitos hotéis e restaurantes.
Dwerja
Bay.
Essa é a
região mais famosa da ilha. Aqui ficava a Janela Azul (Azure Window) que
colapsou em 2017. No entanto, há várias formações geológicas interessantes que
valem algumas horas em Dwerja:
Inland
Sea: é uma piscina natural que se comunica com o mar apenas por uma pequena
fenda na falésia por onde passam embarcações nos dias de mar calmo.
Blue
Hole: outra piscininha que fica ao lado do antigo arco da Janela Azul e que
continua firme convidando a um mergulho.
Fungus
Rock: uma pedra de formato inusitado bastante fotografada que recebeu esse nome
por ter umas plantas vermelhas tidas como ervas medicinais que se parecem com
fungos.
Victoria,
Citadela, Gharb e San Lawrenz
Esses
povoados valem a visita. Victoria é a capital cultural e comercial de Gozo.
Fica no centro da ilha. Tem ruas estreitas, igrejinhas sempre enfeitadas de
festa e astral delicioso. A Citadela é a parte fortificada mais alta de
Victoria onde se encontra a catedral, um palácio, algumas residências e o
tribunal de Gozo. San Lawrenz é o povoado mais próximo da baía de Dwerja e onde
fica o hotel Kempinski. Entre San Lawrenz e a pequenina Gharb vale visitar a
Basílica do Santuário Nacional da Santíssima Virgem de Ta Pinu.
Igrejinha da cidadela de Gharb.
Basílica do Santuário Nacional da Santíssima Virgem de Ta Pinu.
Ramla
Bay, Gruta Tal Mixta e San Blas Bay.
Uma das
maiores praias de areia de Gozo fica em Ramla Bay. No verão europeu ela é bem
concorrida. Vale fazer a trilha a partir da praia que leva a uma gruta no alta
da falésia de onde o pôr do sol é a grande estrela. Aproveite a proximidade com
a Baía de San Blas e estique até lá.
Salinas
de Marsalforn.
Ao chegar
no vilarejo de Marsalforn você sente que o lugar não é muito turístico apesar
de ser belíssimo e imperdível. Tem uma pequena praia frequentada pelas pessoas
mais velhas da própria ilha e salinas históricas que ganham cores
impressionantes ao pôr do sol, tendo ao fundo uma rocha de formato inusitado
chamada de Bolo de Noiva. Vale andar por ali sem pressa, conversar com as
pessoas e ouvir histórias sobre as salinas.
Salinas de Marsalforn e ao fundo o Bolo de Noiva.
Um belo presente da natureza na Salina de Marsalforn.
Wied
Il-Gharsi e Wied Il-Mielah.
Essas
duas localidades são bem escondidinhas e dois verdadeiros tesouros geológicos
de Gozo. São difíceis de chegar pois as estradinhas são estreitas, de terra e
mal sinalizadas. Elas ficam ao norte da ilha, depois das salinas de Marsalforn.
Wied Il-Gharsi é um pequeno cânion entre as falésias com água cristalina e
muito azul. Um pouco mais adiante está o Wied Il-Mielah uma formação rochosa em
forma de arco onde alguns corajosos praticam rapel. Não deixe de conhecer esses
dois lugares.
Templos
de Ggantija e Moinho de Ta’Kola.
Os
templos de Ggantija foram construídos no planalto Xaghara há mais de 5 mil
anos. Provavelmente sejam as estruturas megalíticas mais antigas do mundo. O
sítio arqueológico é muito bem cuidado e o ingresso é combinado com o Moinho de
Ta’Kola que fica a 100 metros. A casa-moinho era moradia de uma família no
século XVIII e foi restaurada. Hoje funciona como um museu. O ingresso
conjugado para os dois locais custa 9 euros por pessoa.
Templo de Ggantija, em Gozo.
Moinho Ta'Kola.
Interior do Moinho de Ta'Kola.
Fique
dois ou três dias em Gozo e garanto que você não vai se arrepender.
O MELHOR
DE COMINO
Como já
falei acima, Comino é a cereja do bolo, a ilha mais azul de Malta. Mas ela é
muito pequena. Tem apenas dois quilômetros e meio por um e meio. Não tem
muita estrutura. Conta apenas com um hotel simples e caríssimo e alguns
quiosques à beira-mar na Blue Lagoon que atendem à avalanche de turistas que
desembarca todos os dias na ilha durante o verão europeu.
Para chegar é possível ir de ferry a partir de Gozo ou de
Malta. Mas, a melhor alternativa é alugar um barco privativo na Baía de Xlendi
por 250 euros para quatro horas (cabem até 6 pessoas) e assim o paraíso poderá
ser só seu.
Blue Lagoon.
Eis a
Lagoa Azul que na verdade é mar. E que mar! Seu azul é tão azul que chega a
ofuscar os olhos. A água é cristalina, o entorno é repleto de falésias e
cavernas, e o cenário não tem como ser mais encantador. Sabe um daqueles
lugares que não te deixam ir embora? É exatamente assim.
Blue Lagoon, na ilha de Comino. De um azul impressionante!
No verão europeu, Comino fica muito cheia. Se quiser tranquilidade alugue um barco.
No verão europeu, Comino fica muito cheia. Se quiser tranquilidade alugue um barco.
Vá de ferry ou vá de barco privativo, mas não deixe de aproveitar esse mar inacreditável.
Crystal
Lagoon.
Andando
pela falésia a partir da Blue Lagoon há uma trilha que leva até a Crystal
Lagoon, outra piscina natural talvez até mais bonita por ser mais escondidinha
e ter nuances de cores que vão do azul turquesa ao verde esmeralda.
Baía de
Santa Maria e Baía de São Nicolas.
Estando
de barco a vantagem é poder parar onde você quiser e ter mais exclusividade.
Não deixe de dar um mergulho nas Baías de Santa Maria e São Nicolas,
antes de retornar para Gozo ou Malta. Se estiver indo para Gozo pare nas
cavernas da falésia de Ta Cenc para um último mergulhinho nas lagoas e cavernas
azuis de Gozo. Imperdível!
Baía de Santa Maria, em Comino.
Piscinas naturais nas falésias de Ta Cenc, na ilha de Gozo.
Fui duas vezes para Comino. Numa delas a partir de Gozo de
barco privativo (250 euros) e na outra a partir de Malta de barco regular (13
euros ida e volta). São experiências bem diferentes.
COMER BEM
EM MALTA
A cozinha
de Malta é mediterrânea com influência italiana pela proximidade com a Sicília
e dominação romana; inglesa por ter sido colônia britânica; francesa pela
dominação de Napoleão Bonaparte e árabe, afinal fica ao lado da Tunísia e teve
ocupação árabe. O resultado é uma gastronomia leve e saudável, mas básica. Nada
de restaurantes fantásticos. Aliás comi bem, especialmente nos vilarejos de
pescadores onde os peixes, polvos e camarões são muito frescos. Eles também
comem muito coelho e massas. Prove o patizzi, um folhado que pode ser recheado
com ricota, cogumelo, anchova e outros sabores. Delicioso quando está
quentinho!
Patizzi de ricota.
EM
VALLETTA
Rampila
com seu terraço delicioso e cozinha maltesa contemporânea.
Guzé numa
das casas mais antigas de Valletta.
Ta’ Nenu
para experimentar a tradicional pizza maltesa chamada de ftira.
Legligin
para experimentar a cozinha maltesa da mama.
Sunday in
Scotland para um café ou chocolate.
Is-Suq-Tal-Belt
é um Food Hall interessante.
EM
SLIEMA.
Ta’Kris é
um bistrô maltês tradicional delicioso.
EM ST. JULIENS
Storie & Sapori para comer uma pasta bem italianinha.
Paranga para curtir o final do dia à beira-mar.
EM GOZO
Storie & Sapori para comer uma pasta bem italianinha.
Paranga para curtir o final do dia à beira-mar.
EM GOZO
The Boat
House para comer um bom peixe de frente para a praia de Xlendi.
Terrazzo
para jantar uma pasta em Xlendi.
Ta Rosina
onde Angelina Jolie filmou cenas do By te Sea.
The Boat House e Stone Crab são dois restaurantes simpáticos lado a lado em Xlendi, Gozo.
EM MDINA
Fontanella
Tea Garden onde tem uma famosa Torta de Chocolate.
Palazzo
de Piro para um almoço descontraído na varanda deliciosa.
EM
MARSAXLOKK
Pisces,
um restaurante de frente para o mar tendo os barquinhos coloridos à sua frente.
Tartarun
é um restaurante de cozinha mediterrânea mais sofisticado.
Frutos do mar grelhados no restaurante Pisces, em Marsaxlokk.
BEACH
CLUBS PARA QUEM CURTE UMA PISCININHA
CAFÉ DEL
MAR, em Saint Paul’s Bay, ao lado do Aquário de Malta, com duas piscinas, musiquinha
e drinques para curtir o pôr do sol.
BAIA
BEACH CLUB, extremo norte da ilha, pertinho do L’Ahrax Coral Lagoon e de Cirkewwa,
local de partida e chegado dos ferries para Gozo e Comino.
CURIOSIDADE
SOBRE A CRUZ DE MALTA
A cruz de
Malta é o símbolo da Ordem dos Cavaleiros de São João. Seu design é baseado nas
cruzes usadas desde a Primeira Cruzada. Ela é formada pela junção de quatro
“Vs” de forma que suas oito pontas simbolizam as obrigações dos cavaleiros
hospitaleiros, que são: suportar as perseguições, sinceridade, fé, viver com
verdade, misericórdia, arrependimento dos pecados e humildade. Em meados do século
XVI, quando os cavaleiros governaram Malta, a "Cruz de Malta"
tornou-se associado com a ilha. A primeira evidência para a Cruz de Malta, em
Malta, aparece nas moedas de cobre do Grão-Mestre Jean Parisot de la Vallette e
datam de 1567.
Cruz de Malta.
QUANDO IR A MALTA
A temperatura da ilha é agradável
o ano todo sendo que o inverno vai de novembro a fevereiro, quando os
termômetros ficam ao redor de 15 a 18 graus. Imagino que com aquele mar azul
maravilhoso você não queira dispensar uns bons mergulhos. Então, o ideal é visitar Malta de
março a outubro, sendo que julho e agosto são os meses de altíssima temporada. Fui em agosto e as ilhas estavam bem cheias. Se quiser mais
tranquilidade opte por maio, junho e outubro.
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA ENTRAR
EM MALTA
Brasileiros não precisos de visto
para permanecer até 90 dias no país, apenas passaporte com validade de 6 meses
e ter um endereço de hospedagem.
COMO SE LOCOMOVER EM MALTA
Apesar da ilha ser pequena, os
pontos de interessante ficam espalhados e alugar um carro certamente vai
agilizar sua experiência. No próprio aeroporto há guichês da Hertz, Avis,
Budget, Sixtbr, Thrifty e Europcar. Já saia com seu carro. Waze funciona bem. A
ilha é bem sinalizada.
No entanto, a mão é inglesa! Se
isso gerar insegurança, saiba que o transporte público é eficiente e barato. Basta
comprar um cartão e pagar 2 euros por cada trecho de ônibus - compre o bilhete
nos guichês da rua. No entanto, isso torna a viagem mais lenta e nos dias de
muito calor é chato ficar no sol esperando pelo ônibus.
Aqueles ônibus turísticos
vermelhos de dois andares bem ao estilo inglês – City Sightseeing Malta -
circulam pelos principais pontos de interesse tanto de Malta como de Gozo, o
valor é de 40 euros para dois dias em Malta ou 60 euros para dois dias em Malta
e um em Gozo. Não cheguei a experimentar, mas vi que estavam sempre cheios de
gente.
Também tem taxi na ilha. Para ir
do aeroporto aos hotéis o valor é tabelado. Você pagará 17 euros, por exemplo,
para ir até Valletta que fica a menos de dez quilômetros do aeroporto.
ONDE FICAR HOSPEDADO? MALTA, GOZO
OU COMINO?
Malta é a ilha maior do
arquipélago e onde a maioria das pessoas prefere se hospedar principalmente nas
cidades de Valletta (a mais tradicional), St Juliens (a mais baladeira) e
Sliema (a mais residencial). Essas cidades têm perfis bem diferentes. E a
escolha para a hospedagem vai depender do seu estilo. Fiquei tanto em Valletta
como em St. Julien’s e gostei muito mais do astral histórico de Valletta. A
cidade é puro charme, com ruas apenas para pedestres no centrinho, prédios
históricos com sacadas lindas e muitos restaurantes. Já St. Julien’s é a cidade
que recebe a galera mais jovem em busca de festas e muitos alunos de
intercâmbio, portanto tem astral mais animado e contexto menos histórico.
Gozo é a segunda maior ilha do
arquipélago, no entanto é bem mais tradicional. As raízes do mediterrâneo
aparecem com mais força. Adorei ter dividido a estadia entre as duas (Malta e
Gozo), que são conectadas por um ferry que transporta o carro.
Já Comino, vale para um bate e
volta tanto a partir de Gozo (mais fácil) como de Malta, sendo que o carro não
pode ir junto e a ilha tem apenas um hotel simples e caro.
Sugiro que divida sua hospedagem
em duas bases:
3 ou 4 dias em Malta e,
2 ou 3 em Gozo.
Hotel Boutique Domus Zamittello – muito bem localizado num casarão histórico do centro
de Valletta, na área de pedestres, com apenas 21 acomodações e um bom
restaurante.
Hotel Phoenicia Malta – membro do grupo The
Leading Hotels of the World, esse charmoso hotel fica a alguns passos da Fonte
de Tritão, nos portões de entrada da cidade de Valletta. Conta com 136 quartos,
3 restaurantes e uma piscina charmosa.
Hotel Phoenicia.
The Xara Palace – esse luxuoso
hotel pertencente ao grupo Relais & Chateaux fica na cidade murada de
Mdina, conhecida como “A Cidade Silenciosa”, que já foi a capital de Malta. Tem
apenas 17 apartamentos.
Kempinski Hotel San Lawrenz – um
hotel grande na ilha de Gozo, mas de excelente padrão especialmente para quem
viaja com crianças. Tem 135 quartos, várias piscinas e 3 restaurantes.
Cesca's Boutique Hotel – a um quilômetro
da Baía de Xlendi esse hotel ocupa uma antiga residência da ilha que pertenceu
a matriarca Francesca. Tem apenas 18 apartamentos recém reformados. Muito
simpático. Mas, não tem restaurante, o que pode ser um inconveniente para quem
estiver sem carro.
Piscina do Cesca Boutique Hotel.
Em St.
Julien’s os hotéis são todos enormes e movimentadíssimos no verão como o H Hotel,
Intercontinental ou Be.Hotel. Na baía de Spinola, ainda em St. Julien’s fica o hotel boutique Juliani com 47 quartos, que me pareceu simpático, mas não me hospedei.
Piscina no rooftop do hotel Be.
COMO
CHEGAR EM MALTA
Não há
voos diretos do Brasil para Malta. É preciso fazer conexão em algum país
europeu: Itália, França, Inglaterra, Espanha...
Há voos
de várias cidades europeias para Malta. Optei pela Alitalia, a partir de Roma,
num voo rápido de pouco mais de uma hora.
Saiba que
da Sicília há voos low coast de empresas como RyanAir, EasyJet e Air Malta, com
duração de menos de 30 minutos.
Da
Sicília também é possível ir de ferry, com travessia de 1h30m. Consulte a
VirtuFerries para saber os horários e itinerários. São apenas 90 quilômetros.
MOEDA
OFICIAL
Euro
ALGUNS
FILMES GRAVADOS EM MALTA
Popeye,
com Robin Williams, 1980.
Gladiador,
com Russel Crowe, 2000.
O Conde de
Montecristo, 2002.
Alexandre,
com Angelina Jolie, 2004.
Game of
Thrones, com Emilia Clarke, 2010.
Capitão
Phillips, com Tom Hanks, 2013.
Guerra Mundial Z, com Brad Pitt,
2013.
À Beira-Mar, com Angelina Jolie e
Brad Pitt, 2015.
ENTÃO...
Deu para sentir como Malta é um
país inspirador. Recomendo que visite se você quiser um paraíso muito azul,
ensolarado e cheio de história. Aproveite para conjugar Malta com a Sicília. Aposto
que você vai se encantar assim como eu me encantei. Para mais informações consulte
www.visitmalta.com
Se eu gostei de Malta? AMEI!!!!
* Essa matéria foi atualizada em agosto/2022
LEIA TAMBÉM
Hahaha. Adorei o título. Muito legal o post. Fiquei doida para conhecer essa ilha.
ResponderExcluirBeijo
Camila
Camila,
ExcluirMalta é linda demais. Programe uma semaninha na ilha e você vai amar.
Beijos
Já quero ir para Malta hoje!!! Adorei o post! Parabéns!!!
ResponderExcluirObrigada, João.
ExcluirMalta é uma ilha espetacular. Vá sim!
Amei o artigo!! Super completo, fotos lindas!! bjo grandão! <3
ResponderExcluirObrigada :)
ExcluirClaudia, adorei o post. Super completo e com lindas fotos, do jeito que eu amo ler quando estou planejando minhas viagens!
ResponderExcluirAmanhã Malta!
Bjão
Dani Bispo
abolonhesa.com
Quando trabalhei no Norte da África fiz uma viagem a Malta de três dias. Não tem como não se apaixonar por esse país tão pequeno e grandioso em sua Beleza. E a vida noturna na ilha é fantástica, encontrei e conheci gente do mundo, inclusive brasileiros que lá estavam para fazer os famosos cursos de ingles. Obrigado pela matéria que me trouxe as mais belas recordações de Malta.
ResponderExcluirMUITO BOA SUA MATÉRIA SOBRE MALTA!
ResponderExcluirConseguiu me inspirar mais ainda pois em março ficarei um mês nesse paraíso e quero desfrutar de cada detalhe.
Beijos
Vim parar aqui após ler Atos 27, fiquei curioso em saber qual ilha Paulo tinha naufragado. Que belo lugar !
ResponderExcluirLegal! Mesma coisa comigo : li ontem atos 27 e 28 hoje, então resolvi pesquisar como é o lugar no Google. Paulo ficou por três meses em Malta! Desfrutou dessa bela criação de Deus!
ExcluirParabéns Claudia! Post completíssimo, rico em imagens, dicas e história da ilha.
Paulo ficou só três meses porque o visto é de 90 dias.
ExcluirVim para aqui após ler Atos 27, fiquei curioso pra saber qual ilha Paulo naufragou, que belo lugar !
ResponderExcluirMuito bem apresentado.parabens
ResponderExcluiradorei tudo. Pretendo ir a Malta no proximo ano se o corona virus permitir. Obrigada um grande beijo
ResponderExcluireu tambem! Vou com amigos querem participar numa orgia multirracial connosco?
Excluiradorei o artigo. ja tinha vontade de conhecer e agora vou fazer por isso. de Lisboa la é um pulo também. aqui vou eu e meu filho de 8 anos. Acho que também ira adorar!
ResponderExcluirFiz um intercâmbio em Malta em 2019. Fiquei em St. Julians. Muito bonita a ilha. Fiquei 45 dias e conheci quase tudo. Dá próxima vez vou a sicília.
ResponderExcluirVc sabe me dizer se o sotaque deles é bonito? queria fazer intercâmbio lá e fiquei curiosa quanto a isso rsrs. E vc lembra qual o nome da escola de inglês que vc fez? me ajudaria bastante, se vc gostou dela, essas coisas :)
ExcluirVocê pode me dizer o nome da escola de inglês que fez? Se vc gostou?
ExcluirClaudia,
ResponderExcluirparabéns pela riqueza de detalhes do teu artigo!
Não encontrei na internet nenhum outro que fosse tão minucioso e específico.
Fiquei muito inspirada para conhecer, o que aparenta ser, este pedaçinho de paraíso.
Sensacional! Quero visitar!
ResponderExcluirSou apaixonada por Malta, já estava querendo ir e quando fui me surpreendi porque era melhor e mais bonito do que eu imaginava. Já fui muitas vezes de cruzeiros, e estava para ir agora esse ano e ficar meses lá. Fiz amizades com duas famílias de lá, tive uma chefe e tenho uma amigona. Que gente mais simpática e alto astral! Que lugares mais encantadores!
ResponderExcluirSou sim, apaixonada e espero ir e ficar muito tempo por lá assim que der!
Parabéns pelo blog!
www.instagram.com/alinestravels
Top
ResponderExcluirTop, parabéns!
ResponderExcluirReportagem maravilhosa!! Parabéns!!
ResponderExcluirQual a maneira de organizar o itinerário saindo do Brasil??
A descrição é tão per
ResponderExcluirSua descrição é tão bela e tão pormenorizada que fiquei a conhecer Malta, já que não dá para ir lá fica-se a sonhar nesta beleza.
ResponderExcluirObrigado
Agora quero lá ir!
ResponderExcluirFantástico!
Muito bom mesmo.
Lugar muito bonito para viagem em amigos ou lua de mel... até mesmo turistar sozinha
ResponderExcluirMuito bom o post!!
Alguém que foi para Malta sabe me dizer se o sotaque deles é bonito, tipo parecido com o britânico, queria fazer intercambio lá e fiquei curiosa quanto a isso rsrs.
ResponderExcluirtem muito influência do britânico, lembra bem, mas não é predominante. Sugiro faer intercambio em UK msm, caso queira o sotaque britânico
ExcluirEstimada Claudia, você está de parabéns. Acho que todos nós adoramos suas explanações. Grande abraço e boa sorte. Sérgio Roberto.
ResponderExcluirLendo O livro de atos, que Paulo naufragou na ilha de malta, e terminei lendo este artigo incrível e rico em detalhes. Despertei a curiosidade em conhecer... Parabéns.
ResponderExcluirDescobri essa ilha depois que vi o facebook de uma ex-paquera na minha adolecência. Vi que ela esta morando nessa ilha. Fiquei encantado, e já louco para conhecer a ilha. Que lugar mágico amei.
ResponderExcluirGente... eu vou para Itália. De lá eu tava pensado em conhecer Atenas, mas depois desse post não tem condições. Eu vou pra Maltaaaaaa !!!
ResponderExcluirMalta é um dos meus maiores crushes da Europa, já gamei, só falta conhecer.
ResponderExcluirAdorei! Valeu pelas dicas! Lindas Fotos - Adriana
ResponderExcluirtop de mais !!!!!!
ResponderExcluirExcelente artigo e dicas incríveis. Estou com dúvidas. Pretendo ir 30/12 e ficar até 7/1(voo de volta). Entendo que os passeios dependem de condições climáticas. Vale a pena ficar em Valletta e dia 5 de manhã ir para Gozo? Aluguel de carro em gozo?
ResponderExcluirEstive em Malta em setembro/22 Ficamos 6 dias inteiros e emei! A única grande "furada" foi o aluguel do carro . Pagamos antecipado e ele ficou no estacionamento do hotel . Impossível dirigir nas cidades, não só pelo fato da mão inglesa , como pelo trânsito, ruas estreitas e mão dupla, muitas rotatórias , o wize nem sempre funcionava bem ... enfim usamos o aplicativo Bolt ( na Europa está mais eficiente que o Uber ) que funcionou muito bem e com um ótimo custo/benefício.
ResponderExcluirAlugamos um veleiro , por 1 dia , e foi uma experiência muito bacana .
Estou acostumada com blogs de viagem e francamente, apaixonei no seu! Super dicas! Amei muito!!!!
ResponderExcluirEncantada com o artigo, a melhor matéria sobre Malta que li até agora, muito rica em detalhes e informações. Muito obrigada por compartilhar tantas dicas e informações. Em Junho irei conhecer esse paraíso.
ResponderExcluirUm baita artigo para os aventureiros desgarrados
ResponderExcluirSera que em fevereiro corro muito o risco de pegar chuva? As aguas sao claras nessa epoca e ha passeios de barco mesmo sendo inverno?
ResponderExcluirOlá! Podemos conversar sobre a cidade por e-mail? Obrigada!
ResponderExcluirAmei a matéria, a mais completa, esclarecedora. Parabéns, Cláudia, tu és dez!
ResponderExcluirMuito obrigada pelo texto claro e tão cheio de detalhes! Será uma ótima ferramenta para o meu planejamento da minha viagem à Europa. Beijos, Laura
ResponderExcluirA irmã de uma amiga foi para Malta e nunca mais voltou. Se apaixonou, por Malta, assim como eu. Quando for visitar acho que também não voltarei. Beijos, obrigada pelo texto, as imagens, tudo bem claro e enriquecedor.
ResponderExcluirMuito detalhado o post e com uma riqueza muito grande, obrigado
ResponderExcluirDicas incríveis!! O suficiente para me ajudar a definir o meu proximo destino! Muuuuito obrigada por cada detalhe!
ResponderExcluirSó pelo seu comentário, parece que vive cada minuto, ...obrigada.
ResponderExcluirAdorei as dicas. Muito obrigada pela riqueza de detalhes.
ResponderExcluir