FRAGMENTOS DA ÍNDIA
Um misto de
curiosidade com ansiedade dava o tom da minha chegada. Índia. Sonho antigo. Aeroporto
Internacional Indira Gandi de Delhi se aproximando. Uma nuvem densa de poluição
no ar aparecia pela janela do avião. Minha cabeça girava a toda velocidade. “Será
que estou preparada para este país enorme, cheio de contrastes, denso,
superpopuloso, caótico, apimentado, diferente, colorido, hindu, barulhento,
sujo, guerreiro, terra de marajás e com mais de quatro mil anos de história?” Apesar
de ter lido bastante e assistido alguns filmes e documentários, eu não podia
prever minha reação. Os relatos que tinha lido e ouvido eram muito conflitantes.
Algumas pessoas amam a Índia, outras simplesmente detestam. E eu? Precisava
conferir com meus próprios sentidos.
Com a mala
já na mão e o passaporte carimbado – depois de uma viagem de 15 horas do Rio a Dubai seguida de outro trecho de 4 horas de Dubai até Delhi - fui em busca do motorista
do hotel Aman no saguão do aeroporto. Sim, Aman. Esse hotel é conhecido por oferecer um
serviço que prima pela tranquilidade. A escolha por um oásis no meio do caos
não poderia ter sido melhor para uma primeira incursão a enlouquecida Índia. E
lá estava ele com uma plaquinha na mão. Que alívio! Carro novinho, perfumado,
com toalhas geladas e água. Opa. Água. Será que posso beber sem medo? Foram
tantas as advertências sobre risco de infecção intestinal. Melhor dar uma
olhadinha no rótulo para garantir. Bobagem. Hora de esquecer das frescuras e
encarar a vida como ela é.
Enquanto o
carro serpenteava pelas ruas de Delhi rumo ao hotel, meu coração quase saía
pela boca. Não de emoção com a chegada à Índia. Mas, pelo medo do trânsito. Teria sido criada ali a
Teoria do Caos? Na traseira dos caminhões e ônibus a mensagem: “BLOW HORN”. Buzinar?
É isso mesmo? Sim. Sempre. Faz parte do código de comunicação e organização do
trânsito. Todos buzinam ao mesmo tempo. E isso não é visto como impropério, mas
como facilitador. Faz parte do contexto. Meus ouvidos entraram em pane a princípio.
Até a hora em que se acostumaram. Eu nem ouvia mais o barulho. E o trânsito
andava divinamente no meio do turbilhão. Carros, caminhões, tuk-tuks,
bicicletas, vacas, camelos, pedestres, carroças, porcos, riquixás, elefantes… Tudo
na maior harmonia caótica que já vi. Impossível alguém de fora conseguir
dirigir ali. Mas, eles se entendem. Onde cabem dois, transitam quatro sem o
menor problema. E todos saem ilesos. Afinal, estamos falando da populosa Índia.
Com a marca de 1 bilhão de pessoas, ficando atrás apenas da China nesse quesito.
Gente pra todo lado. Um começo bizarro pelas ruas da cidade.
Uma hora
depois estava chegando ao meu porto seguro. O hotel Aman é incrivelmente
silencioso e de uma paz celestial no meio do caos. Perfeito para me refazer e
voltar para o olho do furacão. Foi deixar a mala, comer alguma coisa e sair
para sentir Delhi na pele. Com o auxílio de um guia do hotel e
sempre acompanhada pelo motorista comecei a acostumar meus olhos ao cenário
surreal da capital da Índia. O que não é assim tão fácil e rápido!
Hotel Aman, um oásis de tranquilidade em Delhi.
Lembre-se
que a mão é inglesa. Então, além da confusão das ruas, tem esse pequeno detalhe.
Dirigir… nem pensar. É impossível mesmo. As locadoras liberam aluguel de carros apenas com a condição de haver um motorista indiano. Só a distração com o inusitado já torna a
possibilidade de alugar um carro absolutamente inviável. E olha que eu adoro
andar com minhas próprias pernas pelo mundo afora. Na Índia não dá. Não só as
vacas são sagradas, como também os elefantes e os macacos. Todos eles alçaram
status divino e circulam pela
capital populosa e por todas as outras cidades, em total liberdade. Essas
diferenças atacam os sentidos de qualquer visitante de primeira viagem sem
pedir licença. É o trânsito mais desordenado que já vi. Parece não atender a
nenhuma lógica. Mas, milagrosamente funciona e quase nem se vê acidente apesar
dos meros dois centímetros que separam cada transeunte, animal ou meio de transporte.
Caminhar a
pé pelas ruas é um ato quase heróico. Parece que você vai ser engolido pela
multidão. É incrível. Um turbilhão de gente. Roupas coloridas. Turbantes.
Saris. E o mais interessante é que parece que ninguém se incomoda com ninguém.
Como pode?
E a divisão
por castas? Bem, a constituição proibe a discriminação por castas. Mas, a
sociedade continua considerando quatro grupos. Os brâmanes são os sacerdotes.
Os xátrias são os guerreiros, eles usam turbantes na cabeça para marcar sua
posição, são facilmente reconhecidos. Os vaixás são os comerciantes. E, por
último vem os sudras que são designados aos trabalhos de limpeza e serviços
mais simples. Quem nasceu numa determinada casta não pode mudar seu destino.
Será sempre dessa casta, mas pode estudar e evoluir intelectualmente. Muitos
cargos importantes de empresas indianas e do governo são ocupados por sudras. E ainda abaixo desses todos tem os párias, também chamados de dalits ou intocáveis que vem da poeira debaixo dos pés de Brahma e servem como coveiros, estão abaixo das quatro classificações acima.
Ah. E para casar também é preciso respeitar a casta. Aliás, os casamentos são arranjados pelos pais respeitando castas, regime alimentar, religião, língua e tudo mais que for relevante para a família. Atualmente, alguns casamentos modernos vem saindo dos eixos e os indianos mais tradicionais torcem o nariz para essas misturas de castas.
Ah. E para casar também é preciso respeitar a casta. Aliás, os casamentos são arranjados pelos pais respeitando castas, regime alimentar, religião, língua e tudo mais que for relevante para a família. Atualmente, alguns casamentos modernos vem saindo dos eixos e os indianos mais tradicionais torcem o nariz para essas misturas de castas.
A Índia é um país muito diferente de tudo a que estamos acostumados. Até quanto a alimentação. Para começo de conversa é pimenta que deixa a boca em chamas. Além disso, muitos indianos são vegetarianos por questões religiosas. Afinal, as vacas são sagradas e muito importantes. São consideradas montaria de Shiva - um dos deuses da Santíssima Trindade hindu, junto com Brahma e Vishnu. Elas fornecem o leite, um dos principais alimentos da Índia. Suas fezes são usadas para espantar mosquito quando queimadas e olha que tem mosquito para valer! Estão fora de cogitação quando o assunto é comida. Elas são muito sagradas. Muita gente também não come frango nem cordeiro. Nos restaurantes, o cardápio sempre indica dois menus: vegetariano e não-vegetariano. Se quiser uma suculenta picanha melhor esperar para quando chegar de volta ao Brasil. E, não esqueça de lavar bem as mãos antes de comer, pois o hábito local é comer com as mãos. No Bukhara, considerado um dos melhores restaurantes de Delhi, nem sequer vem talheres à mesa.
Tantos contrastes. Pobreza e dignidade, sujeira e beleza, confusão e harmonia, caos e organização. Tantos pontos de vista conflitantes e complementares. Um país enorme, sétima maior área do planeta. Difícil de ser digerido num primeiro momento. Seu passado é onipresente. Fortes, palácios e templos seculares convivem lado a lado com o Vale do Silício e a indústria do cinema de Bollywood. Seu desenho geográfico ajuda a aumentar a diversidade: mar das Arábias, baía de Bengala, planícies que acompanham o sagrado Ganges, montanhas do Himalaia, deserto. Muitas línguas são faladas (mais de 15 oficiais, fora os tantos dialetos), muitos grupos étnicos distintos, crenças e estilos de vida, divisão por castas. Perfeito para ser degustado aos poucos. Muito lentamente…
Tantos contrastes. Pobreza e dignidade, sujeira e beleza, confusão e harmonia, caos e organização. Tantos pontos de vista conflitantes e complementares. Um país enorme, sétima maior área do planeta. Difícil de ser digerido num primeiro momento. Seu passado é onipresente. Fortes, palácios e templos seculares convivem lado a lado com o Vale do Silício e a indústria do cinema de Bollywood. Seu desenho geográfico ajuda a aumentar a diversidade: mar das Arábias, baía de Bengala, planícies que acompanham o sagrado Ganges, montanhas do Himalaia, deserto. Muitas línguas são faladas (mais de 15 oficiais, fora os tantos dialetos), muitos grupos étnicos distintos, crenças e estilos de vida, divisão por castas. Perfeito para ser degustado aos poucos. Muito lentamente…
Por isso
escolhi apenas três cidades para começar: A histórica Delhi, a lendária Agra e a abandonada Fatehpur Sikri. Fiquei uma semana na Índia com um guia local e um motorista, os dois foram indicados pelo hotel Aman de Delhi. Nos três dias que passei em Delhi fiquei no hotel Aman. Espetacular! Depois, fui de carro até Agra. Levei praticamente um dia todo para fazer o trajeto de duzentos e poucos quilômetros, pois no caminho parei na cidade de Mathura (para ver o Vishhram Ghat e o templo de Sri Krishna) e no mausoléu de Akbar em Sikandra. Sem contar que a viagem em si já faz parte do programa. É surreal. Saí na metade da manhã e cheguei em Agra a tardinha depois de percorrer estradas lotadas de carroças, tuk-tuks, macacos, vacas, muita gente... Emoções mais fortes do que numa montanha-russa. Em Agra fiquei três dias no hotel Oberoi Amarvilas. Fantástico. Escolhi dois hotéis de luxo para conseguir ter momentos de distanciamento e assim poder assimilar melhor a essência da Índia. Além disso, queria me sentir segura e relaxar confortavelmente no final de dias tão intensos.
Quanto à companhia aérea optei pela Emirates, pois sai diretamente do Rio e faz apenas uma parada em Dubai antes de chegar em Delhi.
Outra escolha perfeita foi o mês de novembro. Nessa época o período de monções já se foi, as chuvas intensas já cessaram, as temperaturas estão mais amenas, não tem tanto mosquito (mas, sempre tem um pouco), o fog não é tão intenso e o sol reina sublime.
Todos sabem que a Índia é um país que gera curiosidade e chama atenção com suas diferenças. No entanto, não é um destino para marinheiros de primeira viagem nem para quem procura férias convencionais para relaxar. É um lugar que está sujeito a um certo desconforto, mas traz recompensas fantásticas. A India precisa ser estudada para ser compreendida. Fronteiras precisam ser atravessadas para que se possa ver além da sujeira espalhada pelas ruas, dos animais fuçando no lixo, do cheiro de urina, do desprezível sistema de castas, dos miseráveis desfilando sua pobreza. É preciso mergulhar na profundidade dessa cultura ancestral, despir os preconceitos e buscar os tesouros encobertos pela lama. Sua alma é nobre. Impossível ficar indiferente frente aos sentimentos que brotam numa viagem à India.
Namaste!
Hotel Oberoi Amarvilas, Agra.
Quanto à companhia aérea optei pela Emirates, pois sai diretamente do Rio e faz apenas uma parada em Dubai antes de chegar em Delhi.
Outra escolha perfeita foi o mês de novembro. Nessa época o período de monções já se foi, as chuvas intensas já cessaram, as temperaturas estão mais amenas, não tem tanto mosquito (mas, sempre tem um pouco), o fog não é tão intenso e o sol reina sublime.
Taj Mahal, Agra.
Todos sabem que a Índia é um país que gera curiosidade e chama atenção com suas diferenças. No entanto, não é um destino para marinheiros de primeira viagem nem para quem procura férias convencionais para relaxar. É um lugar que está sujeito a um certo desconforto, mas traz recompensas fantásticas. A India precisa ser estudada para ser compreendida. Fronteiras precisam ser atravessadas para que se possa ver além da sujeira espalhada pelas ruas, dos animais fuçando no lixo, do cheiro de urina, do desprezível sistema de castas, dos miseráveis desfilando sua pobreza. É preciso mergulhar na profundidade dessa cultura ancestral, despir os preconceitos e buscar os tesouros encobertos pela lama. Sua alma é nobre. Impossível ficar indiferente frente aos sentimentos que brotam numa viagem à India.
Namaste!
Claudia
ResponderExcluirVc está linda ( maravilhosa!!) nas fotos,os hoteis são perfeitos,mas a minha opinião sobre a India mantêm-se!rsrs
Beijos
Ei, menina...quanto tempo. Estou no Brasil, na segurança do Lar e cheia de afazeres. A Índia deve ser uma loucura, na minha lista, ela ainda está longe...Zâmbia e Congo são países que receberam muitos indianos, tem bastante da cultura deles por lá. Dia 15 estou indo para o Congo e no início de janeiro vamos para Cape Town...estou arrumando as malas...rsrsrsrs...beijocas!
ResponderExcluirFotos incríveis de um lugar alucinante! Ainda quero ir um dia, mas foi irado poder conhecer mais um pouco por aqui! Lindo trabalho!
ResponderExcluirBjo e paz, Michel
www.rodandopelomundo.com
Margarida,
ResponderExcluirEu sei bem!!! rsrsrs India não tem seu jeitinho!!!! Seu comentário não poderia ser outro. hahaha
E obrigada pelo elogio.
Um beijo
Claudia
Oi Taia,
ResponderExcluirQuanto tempo mesmo. Afinal, você não para menina.
Imagino que esteja farta dos indianos. hehehe Em Durban vi que a colônia de indianos também é enooooorme. A comida é pimenta pura, em plena África do sul.
Cape Town deve ser uma cidade deliciosa. Não tive a chance de conhecer. Aproveitem muito.
Bjk
Claudia
Oi Michel,
ResponderExcluirFazia tempo que não via você por aqui. India é um país cheio de contrastes, mas que por um motivo misterioso pega a gente de jeito. Fiquei completamente rendida aos encantos do país e pretendo voltar para uma segunda degustação. hehehe
Em breve saem os outros posts e depois Butão.
Obrigada pela visita.
Querida Claudia:
ResponderExcluirConseguiste repassar muito bem todo o turbilhão de emoções que viveste neste passeio.As fotos estão lindas, como sempre e tu também.Mas a India está fora de meus planos ...
Bjs
MT
MT,
ResponderExcluirEu sei que a Índia não agrada a todos. rs
Há quem ame e quem nem pense na hipótese de ir. É uma viagem sofrida. Não é das mais fáceis. hehehe.
Mas, adoro lugares exóticos e fora do padrão. Ainda vou circular por outros assim tão doidos quanto a Índia. Me divirto! rs
Beijo
Claudia
Adorei o post e já estou ansiosa pelos demais. Assim como vc, gosto do exótico e nao vejo a hora de poder encarar esta loucura que e a Índia. Acredito que realmente temos que estudar muito para irmos a estes países tão pobres. E um choque de cultura muito grande. As fotos são lindas, comp sempre! Bjsssss
ResponderExcluirCarol,
ResponderExcluirA Índia é realmente chocante. Parece que vc está entrando num set de filmagem. É como se você olhasse uma paisagem linda através de uma janela muito suja. É preciso ajustar o foco do olhar. Por isso, começamos indo apenas uma semana. Na próxima, ficamos mais outra semana também mesclando com algum outro país interessante por perto.
Bj
Fantastico! Sera que um dia irei ai?! Nem eu sei...hora quero, hora nao... Mas seu texto me deixou mais pra sim do que pra nao... Lindo! Adoro como voce conta suas impressoes... Parabens!!!
ResponderExcluirJu,
ResponderExcluirEssa é a reação da maioria das pessoas. Dúvida quanto a ir à India... É um país difícil mesmo. Considere com carinho e leia muito antes de escolher esse destino.
Em breve post sobre Delhi.
Bjs
Olá Cláudia,
ResponderExcluir"E ainda abaixo desses todos tem os párias, também chamados de dalits ou intocáveis que vem da poeira debaixo dos pés de Buda e servem como coveiros, estão abaixo das quatro classificações acima."
Não é dos de Buda, mas sim dos de Brama. O sistema de castas é uma doutrina hinduísta e não budista.
Obrigado
Isaac
Lindos fragmentos!! Quero ver o post inteiro depois! Bjos!!!
ResponderExcluirIsaac,
ResponderExcluirMuito obrigada. É verdade. Escrevi e nem percebi. Estive em três países diferentes, cada um com uma religião. Fiquei ouvindo sobre tantos deuses que realmente deixei passar sem me dar conta. Agradeço sua gentileza.
Um abraço,
Claudia
Fê,
ResponderExcluirSei que você já andou por essas terras também. Li seus posts antes de viajar. Lembrei demais de você quando cheguei lá. E, aos poucos fui me apaixonando por aquela terra em ebulição.
Já estou escrevendo sobre Delhi. Em breve coloco o post no ar.
Beijos
Cláudia
ResponderExcluirAdorei este post
E já estou curioso para os próximos detalhando cada uma das cidades
Cores maravilhosas!!!!!
Abs
VS
Obrigada, VS.
ResponderExcluirNo máximo até o final da semana o post estará no ar.
Volte para conferir e deixe sua impressão, por favor.
Abs
Claudia,
ResponderExcluirMuito interessante, adorei.
Penso que, para assimilar a India, temos que estar com o coração e a mente abertos. E também acho que a India é lugar para quem já viajou e viu muito...
Eu - como boa pisciana sofredora das dores do mundo - ainda não estou preparada. Mas admiro quem vai. E dos que conheço que por lá estiveram, de um modo ou de outro, voltaram tocados pelo lugar.
Beijos,
Andressa
Andressa,
ResponderExcluirRealmente, a Índia é para quem já rodou um bocado por aí. Não é uma viagem "normal". É para quem gosta muito muito muito de países exóticos.
Mas, ficando em bons hotéis dá para conseguir sobreviver bem. rs
O mundo é tão grande, tão cheio de lugares interessantes e nem todos nos dizem alguma coisa. É preciso filtrar e ir onde o coração manda.
Acho que o Butão vai te deixar mais curiosa.
Um super beijo
Claudia,
ResponderExcluirComo sempre AMEI o texto..............já a India...........tenho minhas duvidas.
É Chris, Índia é isso mesmo. Amor ou horror. rs
ResponderExcluirMas, tenta Goa. Quem sabe não vai achar interessante??!!
Beijos
Claudia
Adorei as suas fotos, e todas as sensações que consegue transmitir através do seu texto descritivo.
ResponderExcluirMas reconheço que me sinto incapaz de enfrentar semelhante caos, apesar de todo o charme que um local culturalmente tão distante do que estou habituada, pode conter.
Beijinhos
Turista,
ResponderExcluirVocê não é a única com essa opinião sobre a Índia. rs
Basta dar uma olhada nos comentários para perceber que a maior parte das pessoas tem restrições quanto a programar uma viagem à Índia.
Mas, o mundo é cheio de lugares lindos.
Beijo
Pois, eu vi os comentários, Claudia.
ResponderExcluirO meu marido já esteve na Índia, numa viagem a trabalho, e apesar do caos do transito e nao só, gostou bastante da experiência, justamente por ser tão o oposto daquilo a que estamos habituados.
Beijinho
Nosso rebanho de cabrinhas ficou no chinelo fácil!!! rsrsrs
ResponderExcluirMuito bom o post. Vou ser sincera, nunca tive vontade de conhecer a India exatamente por ter coisas que prefiro não enfrentar (sujeira, miséria, caos, multidão). Agora descobri que o transito é um aiaiai sem fim! Que experiência, Claudia! O que mais percebi nesses últimos posts é um turbilhão de emoções. Essa última viagem mexeu mesmo com vc, não? Parabéns e aguardo os próximos posts (sempre que a internet das Américas me proporcionarem minutos on line rsrsrs)
Beijos, Marina
Marina,
ResponderExcluirEmoções não faltaram nessa viagem!!!! Mas, vocês também não ficam atrás. Uma aventura de um ano não é para qualquer um...
Difícil é ficar sem internet. No Butão fiquei completamente incomunicável. Sem telefone e com internet apenas numa sala do hotel, nas horas que ela resolvia funcionar. Era uma conexão via Mongólia. Muito doido. E, adorei ficar menos tecnológica. Às vezes é bom desconectar.
Beijos
Lugares de sonhos, só para variar.....Claudia, suas fotos estão absolutamente incríveis!
ResponderExcluirComo você consegue filtrar imagens lindas assim no meio do caos?????
Conheço um indiano que está fazendo doutorado nos EUA e disse que já está ficando doente de tanta saudade da bagunça de Nova Deli, é mole??!!
Beijinhos e bons ventos!
Bia
www.biaviagemambiental.blogspot.com
Parabéns pelo post! Você conseguiu passar muita emoção. Confesso que a India está fora dos meus planos, mas adorei ler seus relatos e espero pelos próximos.
ResponderExcluirParabéns pelo post! Você conseguiu passar muita emoção. Confesso que a India está fora dos meus planos, mas adorei ler seus relatos e espero pelos próximos.
ResponderExcluirAh, Bia!
ResponderExcluirA bagunça de Delhi é parte do contexto. Que lugar incrível. Cheio de história, pessoas coloridas, muita pimenta, barulho constante. Um caos fantástico. rs
Eu gostei demais da Índia. E sei que poucas pessoas tem vontade de ir até lá. Cada cabeça uma sentença! Nem adianta tentar explicar o que move cada um...
Um beijo
Patrícia,
ResponderExcluirAdorei sua visita. Em breve colocarei o próximo post no ar. Sobre Delhi.
Beijo
Claudia
uau fotos incriveis e detalhes mais ainda, vc escreve mto bem e conseguiu repassar o que sentiu visitando esse país tão diferente em todos os sentidos ! adorei ! quero mto conhecer. bjs
ResponderExcluirGabi,
ResponderExcluirIr à Índia é uma viagem muito marcante. Eu adorei. Espero que você também goste quando for até lá.
Beijos
Olá Cláudia, tudo bem? Estou devorando os seus posts da Índia. Irei passar alguns dias trabalhando e, no fim, vou dar uma escapada para Delhi e Agra. Gostaria de saber se você tem alguma sugestão de guia com veículo para fazer a viagem/ passeio de Delhi para a Agra. Estou com muita insegurança quanto a isso e quanto a escolha do hotel. Como você falou em um dos seus posts, e como eu venho lendo em outros blogs, é melhor pagar um pouco a mais e garantir uma boa estadia. Você gostou de onde você ficou? Obrigada!
ResponderExcluir