A GRANDIOSIDADE DO DESERTO DO ATACAMA
Algumas vezes a gente se sente pequeno diante da grandiosidade da natureza. Explorar o Deserto do Atacama é um exercício de humildade. Tudo é tão amplo, mágico e misterioso que quando menos esperamos estamos boquiabertos contemplando a imensidão à nossa frente, totalmente sem palavras. O prazer de reverenciar a força da mãe natureza é tão grande que só isso já vale a viagem.
Gêiseres del Tatio.
VIAGEM A OUTRO PLANETA
Pensar em uma viagem ao deserto pode até parecer desinteressante. A primeira imagem que vem à cabeça remete a quilômetros e mais quilômetros de dunas de areia. Um cenário monótono. Mas, aí é que mora o engano.
O Deserto do Atacama não tem nenhuma monotonia. Apesar da tremenda aridez, sua geografia é muito especial. A paisagem tem um viés digamos que "lunar ou extraterrestre" que mescla um cordão de vulcões da Cordilheira dos Andes, a Cordilheira do Sal, dunas de areia, montanhas de pedras vulcânicas, cavernas, cânions, salares, lagos de água doce, gêiseres, fontes de águas termais, oásis repletos de árvores, cactus gigantes, lhamas, vicunhas e bandos de flamingos na maior harmonia. Uma profusão de cores.
UM TESOURO QUE VEM DO CÉU
À noite, quando os contornos áridos do deserto adormecem, surge o céu mais estrelado e limpo da face da terra. Parece até um telão de planetário. As estrelas ali brilham mais do que em outros lugares. É incrível. A visibilidade é tão boa que o maior projeto de observação astronômica do mundo foi instalado na região, ALMA - Atacama Large Milimeter Array. Um total de 66 superantenas - que podem funcionar em uníssono - posicionadas a 5 mil metros de altitude aproveitam a ausência de nuvens para captar as ondas emitidas pelos corpos celestes e buscar respostas para os mistérios que vem do céu. O observatório foi oficialmente inaugurado em 2013, apesar de já estar em funcionamento a mais tempo. Custou aproximadamente 1 bilhão de euros e funciona em uma parceria feita entre países da Europa, Ásia e América do Norte em cooperação com o Chile.
Especialmente, nas noites de lua minguante o céu do Atacama garante um espetáculo à parte com suas constelações parecendo estar ao alcance das mãos e estrelas riscando o firmamento sem nenhum constrangimento. Quando mais escuro melhor a visibilidade. Pare quem gosta de astronomia, o ideal é programar a viagem conforme a lua. Para entrar em sintonia com o universo, os hotéis fazem questão de manter a iluminação externa bem discreta à noite e oferecem programas de observação astronômica. Mesmo sendo friozinho de noite, vale a pena incluir essa programação no roteiro ou simplesmente deitar num lugar desprovido de iluminação, se deixar levar pelos mistérios do infinito e escolher uma estrela para chamar de sua. A baixa umidade do ar aumenta a visibilidade noturna, pois não há nuvens para atrapalhar. Além disso, como há poucas comunidades no deserto e como a luz é muito cara, ela é usada com muita cerimônia.
NUVENS, ARTIGO DE LUXO
O Deserto do Atacama fica no norte do Chile. Ocupa uma extensão de aproximadamente 1000 quilômetros espremidos entre o oceano Pacífico e os Andes. É o deserto mais alto e mais seco do mundo. Chove muito pouco porque as correntes que vem do mar não conseguem ultrapassar a barreira formada pelas altas montanhas. Assim, a média anual de chuvas é abaixo de 35 milímetros por ano. Isso é praticamente o que chove numa cidade como o Rio de Janeiro num único dia de chuvas fortes. Nuvens, raramente aparecem pelo céu.
Pensar em uma viagem ao deserto pode até parecer desinteressante. A primeira imagem que vem à cabeça remete a quilômetros e mais quilômetros de dunas de areia. Um cenário monótono. Mas, aí é que mora o engano.
O Deserto do Atacama não tem nenhuma monotonia. Apesar da tremenda aridez, sua geografia é muito especial. A paisagem tem um viés digamos que "lunar ou extraterrestre" que mescla um cordão de vulcões da Cordilheira dos Andes, a Cordilheira do Sal, dunas de areia, montanhas de pedras vulcânicas, cavernas, cânions, salares, lagos de água doce, gêiseres, fontes de águas termais, oásis repletos de árvores, cactus gigantes, lhamas, vicunhas e bandos de flamingos na maior harmonia. Uma profusão de cores.
Por do sol na Laguna Tebinquinche.
UM TESOURO QUE VEM DO CÉU
À noite, quando os contornos áridos do deserto adormecem, surge o céu mais estrelado e limpo da face da terra. Parece até um telão de planetário. As estrelas ali brilham mais do que em outros lugares. É incrível. A visibilidade é tão boa que o maior projeto de observação astronômica do mundo foi instalado na região, ALMA - Atacama Large Milimeter Array. Um total de 66 superantenas - que podem funcionar em uníssono - posicionadas a 5 mil metros de altitude aproveitam a ausência de nuvens para captar as ondas emitidas pelos corpos celestes e buscar respostas para os mistérios que vem do céu. O observatório foi oficialmente inaugurado em 2013, apesar de já estar em funcionamento a mais tempo. Custou aproximadamente 1 bilhão de euros e funciona em uma parceria feita entre países da Europa, Ásia e América do Norte em cooperação com o Chile.
Salar de Atacama e ao fundo o vulcão Licancabur. Os carros vermelhos que circulam pelo deserto geralmente são do projeto ALMA.
Especialmente, nas noites de lua minguante o céu do Atacama garante um espetáculo à parte com suas constelações parecendo estar ao alcance das mãos e estrelas riscando o firmamento sem nenhum constrangimento. Quando mais escuro melhor a visibilidade. Pare quem gosta de astronomia, o ideal é programar a viagem conforme a lua. Para entrar em sintonia com o universo, os hotéis fazem questão de manter a iluminação externa bem discreta à noite e oferecem programas de observação astronômica. Mesmo sendo friozinho de noite, vale a pena incluir essa programação no roteiro ou simplesmente deitar num lugar desprovido de iluminação, se deixar levar pelos mistérios do infinito e escolher uma estrela para chamar de sua. A baixa umidade do ar aumenta a visibilidade noturna, pois não há nuvens para atrapalhar. Além disso, como há poucas comunidades no deserto e como a luz é muito cara, ela é usada com muita cerimônia.
NUVENS, ARTIGO DE LUXO
O Deserto do Atacama fica no norte do Chile. Ocupa uma extensão de aproximadamente 1000 quilômetros espremidos entre o oceano Pacífico e os Andes. É o deserto mais alto e mais seco do mundo. Chove muito pouco porque as correntes que vem do mar não conseguem ultrapassar a barreira formada pelas altas montanhas. Assim, a média anual de chuvas é abaixo de 35 milímetros por ano. Isso é praticamente o que chove numa cidade como o Rio de Janeiro num único dia de chuvas fortes. Nuvens, raramente aparecem pelo céu.
Salar de Tara repleto de nuvens, uma raridade no Atacama. Já, os flamingos, são os donos do lago.
Em função disso, um fato interessante é a variação da temperatura ao longo do dia. Mesmo tendo ido em novembro, época mais quente e que tem oscilações menores, cheguei a pegar de zero a 35 graus no mesmo dia, quando fui aos Gêiseres del Tatio, pois nesse local a altitude é grande (4600 m). Nos outros dias, em São Pedro de Atacama (2480 m), onde fica a maioria dos hotéis, a temperatura era ao redor de 10 graus na hora do café da manhã; na hora do almoço, já estava acima de 20; e, no meio da tarde, acima de 30. Subitamente, quando o sol caía, a temperatura despencava de 35 para 15. Então, era a hora de colocar um bom casaco.
El Indio, um dos Moais de Tara.
O QUE NÃO PODE FALTAR NA MALA
- Muito protetor solar. O sol do deserto castiga a pele sem dó nem piedade.
- Protetor labial com filtro solar. Os lábios vão ficar rachados.
- Hidratante para o corpo para dar uma amenizada no ressecamento da pele.
- Soro fisiológico para hidratar o nariz.
- Óculos de sol bem escuros para proteger os olhos.
- Chapéu que fique bem preso, pois venta muito.
- Tênis confortáveis e adequados para caminhadas longas em terrenos irregulares.
- Água sempre! Muita água.
- Roupas para ir de 0 a 40 graus. Leve luvas, gorro e cachecol para subir em grandes altitudes e roupas mais frescas para andar em São Pedro de Atacama e arredores durante a tarde. E, tenha sempre um casaco disponível para a hora em que o sol se for. Na hora do sol forte a melhor opção é manter uma camiseta de mangas longas para evitar queimaduras solares. Mesmo sendo quente, como é muito seco, não dá para suar.
- Para prevenir o mal da altitude compre medicamento específico em uma farmácia. Faz toda a diferença. Nos hotéis do Atacama peça chá de coca. Todos eles têm. Mas, ao sair do Atacama você já não encontra em outros lugares. Em Santiago, por exemplo, eu pedi no hotel e eles disseram que não tinham permissão para vender e que quando as pessoas voltavam do Atacama era permitido trazer apenas uma caixa do chá por pessoa. O chá é saboroso e não deixa ninguém "doidão".
- Mochila para carregar o que for precisar ao longo do dia.
Vale de La Muerte.
COMO CHEGAR AO ATACAMA
O Chile é relativamente próximo do Brasil. Mesmo assim, é preciso fazer dois voos mais uma viagem de carro para chegar à São Pedro de Atacama. Então, se leva praticamente um dia inteiro viajando. Do Rio a Santiago, o voo leva ao redor de 4 horas. Uma vez em Santiago é preciso fazer outro voo até Calama com duração de 1 hora e 45 minutos ao longo de 1600 quilômetros pelo deserto. O visual é lindo pela janela do avião. Há quem se aventure de carro. Mas, isso é uma tremenda loucura por ser uma região praticamente desabitada e sujeita a muita insegurança. Também tem quem prefira chegar ao Atacama vindo pela Bolívia ou Argentina. De Calama é preciso ir de carro até São Pedro de Atacama que é a cidade que serve como base para a exploração do deserto. O percurso de pouco mais de 80 quilômetros é feito em 1 hora e 30 minutos. Os hotéis oferecem transfer para esse percurso. No aeroporto também tem muitas agências oferecendo esse serviço.
O mais fácil é:
- Rio de Janeiro (ou São Paulo) - Santiago: de TAM ou LAN (4 horas de voo)
- Santiago - Calama (1 hora e 45 de voo)
- Calama - São Pedro de Atacama: 1 hora e 30 de carro.
Esse post foi só um aperitivo para despertar a curiosidade sobre o Deserto do Atacama, um lugar pra lá de especial. Engana-se quem pensa que é uma viagem sem conforto e apenas para quem gosta de grandes aventuras. O Atacama pode ser explorado com muita segurança, em hotéis super confortáveis, com excelentes refeições. Acompanhe os próximos posts e tenho certeza de que você vai se render aos encantos do deserto como eu me rendi.
Cláudia,
ResponderExcluirJá me rendi faz tempo, só preciso dar uma "chegadinha" lá... O lugar é fascinante!
Não tem um só aspecto que não mereça ser mostrado, por isso que, em termos de viagens, se torna bem difícil selecionar fotos, não é mesmo?
Bjs.
Fotos incríveis de um destino maravilhoso! Você sempre se superando! Parabéns!
ResponderExcluirQueria muito ver o Atacama através de tuas fotos e de teus textos. Excelentes. Valeu,Cláudia.Beijo
ResponderExcluirSempreiamei o Atacama! Uma afinidade incrível, não sei porque, nunca fui lá.
ResponderExcluirAgora então, com essas imagens maravilhosas, dá mais vontade de ir.
Parabéns pela postagem, vou continuar lendo .........
Beijos.
Olá, bom dia,
ResponderExcluirSou jornalista da TV Record e estou produzindo um documentário sobre Berlim e imediações. Para tal, preciso entrar em contato com vários blogs de pessoas viajantes para colher informações extra-turísticas com relação à cidade.
Vocês conhecem bem a Alemanha? Será que podem me ajudar com sugestões de personagens inusitados, lugares diferentes ou, pelo menos, me orientar com relação ao que já tenho?
Caso não consigam, têm alguém (ou alguéns... rs) pra me indicar?
Meu deadline está superapertado. Por isso, quanto antes conseguirem me responder, melhor, ok?!
Muitíssimo obrigada desde já pela atenção.
Um grande abraço,
Mariana Gomes
Jornalista - Rede Record
Núcleo Especial de Reportagens
Núcleo de Viagens
11 3300 5675
11 9 5386 7739 (Tim)
ID 5965*860
mfgomes@sp.rederecord.com.br
programas.rederecord.com.br/programas/camerarecord
rederecord.com.br/programas/domingoespetacular
noticias.r7.com/reporter-record
noticias.r7.com/jornal-da-record/
rederecord.com.br
Oi Claudia, quase cruzamos. Estava no Atacama de 15 a 20/11. Chegamos lá via Bolivia em off road de 3 dias pelo deserto. Foi uma grande aventura, mesmo fazendo isso em tour privado. Altitude de 5.000m e temperatura a noite abaixo de zero. Deve ser por essa dificuldade e pela pouca infraestrutura que a Bolivia tem, que essa travessia não é muito divulgada mas acredite... não há palavras nem fotos que expressem tamanha beleza da natureza.
ResponderExcluirClaudia
ResponderExcluirNo outro post eu disse que os seus destinos eram como vc...lindos e elegantes... agora acrescento que também são especiais... :-)
Este é com certeza um lugar incrível, como provam as suas fotos... um pouco tórrido demais para a minha pele branquela :-) ,mas realmente fantástico...
Acho que o Atacama está para mim como a Islândia para vc...eheh
Bjo
Lindo seu post. Sai de lá hoje, ainda estou na sala de espera em Santiago eserando meu voo pra casa e já com saudades desse lugar incrível.
ResponderExcluirGina,
ResponderExcluirSelecionar as fotos é realmente um problema. Os lugares são de "babar", literalmente. Então, o dedo nervoso não para de clicar. Resultado: centenas e mais centenas de fotos. hahaha
Pense com carinho no Atacama. Viagem que não sai da minha cabeça. Incrível o astral!!!
Beijos
Patricia,
ResponderExcluirObrigada. Que elogio gostoso.
Um beijo
Claudia
Oi Claudia!
ResponderExcluirO Atacama 'e um destino q esta na minha listinha faz tempo... Ja ouvi falar mt bem de la.
Uma perguntinha... Vc acha q seria mais legal visitar no inverno? Eu e meu marido temos essa ideia, mas nao sabemos se procede...
Enfim, parabens pelo post!
Bjs
Ana Paula
Jô,
ResponderExcluirÉ pertinho. Fácil de chegar. Vale a viagem!
Bj
Elizabeth,
ResponderExcluirPor uma semana. Quase mesmo.
Eu adoraria ter ido até a Bolívia. Mas, não consegui convencer o marido. Para ele só o Atacama já estava perfeito. Quem sabe ainda consigo numa hora dessas. rs
Imagino que seja espetacular. Você tem um blog onde vai relatar sua experiência?
Bj
Margarida,
ResponderExcluirTem bastante sol, sim. Mas, nada que um bom protetor solar não dê conta. hehehe Assim, como na Islândia. Nada que um bom casaco não resolva.
E, a Islândia está na minha lista interminável. rs
Bj
Flora,
ResponderExcluirQue energia incrível, não é?
Adorei suas fotos.
Bjs
ResponderExcluirObrigada, Natalie!
Oi Claudia,
ResponderExcluirEu não tenho blog, mas minha filha escreveu e este é o link http://www.cadernotiahelo.blogspot.com.br/search/label/bolivia
Elizabeth,
ResponderExcluirAdorei os textos escritos pela sua filha. Li vários deles. Muito bons. Deu uma vontade enorme de conhecer a Bolívia.
Bjs e obrigada.
Oi Claudia, tudo bem? =)
ResponderExcluirAdorei seu blog.
Gostaria de saber qual câmera que usou?
As fotos ficaram perfeitas!
Beijo e muito obrigada.
Katherine
Usei uma Canon G15.
ResponderExcluirObrigada.
Há um ano estamos eu e minha esposa planejamos nossa viagem ao Atacama, mais precisamente, pretendíamos subir o Licancabur, o vulcão extinto que é o maior ícone dos atacamenhos. Fechamos um pacote completo com Edison, da planeta aventura, que além da subida propriamente dita, havia toda uma programação de caminhadas em altas altitudes e a subida de outras montanhas como preparação para a difícil subida ao Licancabur.
ResponderExcluirDuas coisas nos impactaram muito nesta viagem: a primeira foi a qualidade do atendimento da Planeta Aventura, especialmente de Edison. Um atendimento espetacular, profissionalismo extremo e sobretudo uma atenção aos detalhes que fazem toda a diferença neste tipo de pacote. Recomendo.
A segunda foi o impacto que esta região nos causou. O Atacama é algo inominável. Tudo lá é magico. É um mundo tão belo, exuberante, grandioso, mas ao mesmo tempo hostil indomável indecifrável. De alguma maneira Atacama nos transforma. Mudam as sensações, os humores, os temores. Tudo fica pequeno diante da grandiosidade da natureza. O tempo se dobra e as horas se derretem ao frio, à secura, ao sal e a ultra radiação solar. Tudo fica “ muito” no Atacama. Muito frio, muito calor. Muito seco, muito sol, muito vento. Muito alto, muito sal, muita poeira e muita areia. E nesses “muitos” , boa parte de nós vai ficando “pouco”. Porque no Atacama a gente se sente “pouco”. Pouco forte, pouco preparado, pouco protegido, pouco confortável, pouco importante, pouco imprescindível, pouco superior. Pouco informado, pouco conectado. O ego fica pouco. E quando tudo que menos interessa na vida fica pouco, as coisas importantes se sobressaem. Ficamos melhores e nos sentimos melhores.Essa foi a mágica que tanto nos fascinou no Atacama. Nada das expectativas planejadas há um ano tiverem sentido nesta viagem. Não sabíamos que isso tudo era tão pouco. Subir ao topo do Licancabur, seria a realização máxima de nossa viagem. Mas talvez esta montanha milenar e impassível, cultuada e respeitada pelos atacamenhos desde a primeira idade, nos tenha dado uma lição. Talvez o frio, o despreparo com altitude nos tenha ajudado a entender o quanto efêmero são conquistas voltadas ao ego. Desta nossa primeira viagem para o Atacama, conseguimos conquistar algo muito mais importante do que chegarmos ao topo da mais importante e imponente montanha da região. O Licancabur vai estar sempre aí. Nós voltaremos, muito mais vezes para Atacama. Agora muito mais para rever amigos. A montanha estará sempre aí, nos esperando, até que um dia nos permita chegar ao seu cume.
Olá Cláudia, tudo bom ?
ResponderExcluirMeu nome é Elaine , sou de Belo Horizonte ( Minas Gerais )
Primeiro queria te dar os parabéns pelo seu blog, e as belíssimas fotos ,
nos ajuda muito ! Tbém adoro viajar e fotografia !
Eu e minha filha planejamos ir para o Chile em meados de abril.
Primeiro fazer Santiago de 16 a 21/04 , de 21 a 28/04 San Pedro de Atacama.
Mesmo fazendo muita pesquisa , ainda restam dúvidas, que só quem já foi
saberá nos dar as informações mais precisas!
Gostaria de saber quais os passeios mais imperdíveis, temos 7 dias inteiros lá
Como estou muito sedentária ,trabalho muito tempo sentada, tenho receio de não aguentar as caminhadas, queremos aproveitar tudo que der !
Quais os passeios que andam mto a pé?
Já sei que Salar de Tara , parece ser muito puxado, e cansar muito , além de lindo pelas fotos que vi , como é feito esse passeio? Tem como andar mais de carro do que a pé?
O problema de não ter banheiro em alguns passeios, vc poderia esclarecer
esta questão ?
Como as passagens aéreas estão muito caras , pensamos em comprar
as passagens de Santiago para Calama , assim que chegarmos no dia 16 em Santiago , vc acha arriscado ?
Estou muito apreensiva com a altitude, o que se faz qdo uma pessoa passa mal em um passeio ?
Aguardo ansiosa o seu retorno,
Um Grande Abraço !
Oi Elaine,
ExcluirVocê vai fazer uma viagem com tempo bem elástico. Isso é ótimo, especialmente para curtir o Deserto do Atacama sem pressa.
Os passeios mais fáceis são Vale da Lua, Vale da Morte, Salar de Atacama e Lagunas Altiplânicas. Você caminha quanto quiser. Isso é combinado com o guia. O carro pode sempre parar perto e as distâncias não passam de um quilômetro. Super tranquilo.
Depois, vem os passeios mais distantes e com maior altitude. Geiseres del Tatio, Termas de Puritama e Salar de Tara. Mas, as caminhadas também não são longas. O carro chega perto de tudo. Você caminha o que tiver vontade.
Apenas para atravessar Guatin, que é onde tem os cactus gigantes, a caminhada é longa. Mas, você pode combinar com o guia de parar num ponto em que o carro chegue perto e a caminhada seja breve. Guatim é pertinho das Termas de Puritana. Dá para fazer as duas programações no mesmo dia.
Além desse, tem outros passeios que não fiz. Portanto, não vou poder te ajudar com as outras possibilidades.
Banheiro só é um problema no Salar de Tara. Mas, todo mundo faz "xixi" no chão e fica tudo certo. Rs. Há alguns banheiros tipo "casinha" pelo caminho que são tão sujos que é melhor fazer no chão mesmo.
A viagem é um espetáculo.
Tenho uma amiga que está lá nesse momento. Ela tem um blog chamado www.historiasdadi.com.br Se precisar alguma outra ajuda entre no blog dela para perguntar ou fale com ela pelo Instagram @historiasdadi.
Beijo e ótima viagem.