CUIDADO! VOCÊ PODE SE APAIXONAR PELO LAOS
Eis um país que não tem praias, nem cidades agitadas, nem
grandes indústrias. O espírito da visita é outro. Simplicidade! O Laos tem alma
rural, herança francesa, templos budistas, elefantes, cavernas, muitas
cachoeiras, monges em vestes cor de açafrão e a misteriosa Planície dos Jarros.
O pequeno território cercado pela Tailândia, China, Mianmar, Vietnã e Camboja esbanja
autenticidade no seu modo rústico de ser. Sete milhões de laosianos vivem sem
pressa e sem luxo seja na capital Vientiane, na histórica cidade-real de Luang
Prabang, nas inúmeras aldeias ou nas mais de quatro mil ilhotas espalhadas
pelas curvas do rio Mekong. Uma viagem ao Laos sugere calma e espiritualidade.
Desacelere para sentir na pele do que é feito esse reino.
NO RASTRO DA HISTÓRIA
O Laos é relativamente jovem na sua configuração atual e
traz marcas profundas na história, apesar de seu território ter sido
ocupado desde antes de Cristo. O primeiro reino do Laos, chamado de Lane Xang –
que significa Terra de Um Milhão de Elefantes – foi fundado no século XIV pelo
rei Fan Ngum que estabeleceu o Budismo Teravada como a religião do Estado.
Nessa época, Luang Prabang era a capital. O nome da cidade foi dado quando o rei recebeu de presente, do Império Khmer, um Buda de 50 quilos de ouro, chamado de Pra Bang. Essa imagem está exposta no principal museu da cidade.
Em 1545, a capital administrativa foi transferida para Vientiane pelo rei Setthatirath, para evitar a invasão birmanesa, mas Lunag Prabang continuou sendo o centro religioso do país. Mais tarde, com a morte do rei Surigna Vongsa o reino foi dividido em três principados: Vientiane, Luang Prabang e Champasak. Mas voltou a ser unificado formando a Indochina.
Viveu, desde 1893, sob domínio francês, depois de ter sido atacada pelos chineses. Durante a Segunda Guerra Mundial o Laos foi invadido pelo Japão. Com o término da guerra, o país declarou o fim do protetorado da França, e passou a ser oficialmente um estado associado da República Francesa, em 1949.
Finalmente, conquistou sua independência em 1954. Logo se envolveu no emaranhado da Guerra do Vietnã e mergulhou numa dura guerra civil que se estendeu até 1975 quando sua monarquia deu lugar ao comunismo. O país se isolou. Não era permitida a entrada de turistas até 1989. Hoje, é um dos últimos países comunistas do mundo e se orgulha da bandeira vermelha, azul e branca tremulando ao vento.
Nessa época, Luang Prabang era a capital. O nome da cidade foi dado quando o rei recebeu de presente, do Império Khmer, um Buda de 50 quilos de ouro, chamado de Pra Bang. Essa imagem está exposta no principal museu da cidade.
Em 1545, a capital administrativa foi transferida para Vientiane pelo rei Setthatirath, para evitar a invasão birmanesa, mas Lunag Prabang continuou sendo o centro religioso do país. Mais tarde, com a morte do rei Surigna Vongsa o reino foi dividido em três principados: Vientiane, Luang Prabang e Champasak. Mas voltou a ser unificado formando a Indochina.
Viveu, desde 1893, sob domínio francês, depois de ter sido atacada pelos chineses. Durante a Segunda Guerra Mundial o Laos foi invadido pelo Japão. Com o término da guerra, o país declarou o fim do protetorado da França, e passou a ser oficialmente um estado associado da República Francesa, em 1949.
Finalmente, conquistou sua independência em 1954. Logo se envolveu no emaranhado da Guerra do Vietnã e mergulhou numa dura guerra civil que se estendeu até 1975 quando sua monarquia deu lugar ao comunismo. O país se isolou. Não era permitida a entrada de turistas até 1989. Hoje, é um dos últimos países comunistas do mundo e se orgulha da bandeira vermelha, azul e branca tremulando ao vento.
A vida em Luang Prabang acontece às margens do rio Mekong.
A paz é recente no terceiro maior produtor de ópio do mundo.
O chamado “Triângulo Dourado” formado por parte do Laos, Mianmar e Tailândia
produz 60% da heroína consumida no planeta, extraída da papoula. Um problema
tão sério que até a pena de morte entra em cena para coibir a ação dos bandos
que atacam vez ou outra no rio Mekong.
O charme de Luang Prabang ao entardecer.
QUER SABER ALGUMAS PECULIARIDADES?
Os meios de transporte mais populares nas cidades e aldeias são: moto, bicicleta e tuk-tuk.
Para se locomover pelo país não há trens. As estradas são
ruins e lentas. Barco é um bom meio de transporte pelo rio Mekong.
Ao entrar na casa de alguém tire os sapatos em sinal de
respeito.
A música do Laos tem influência de uma flauta de bambu
chamada Khaen.
Carne de búfalo faz parte dos cardápios, além de hamster,
rato, larva de abelha, passarinho, morcego...
Até 1990 o país não tinha telefone.
O cultivo de arroz é sua principal atividade econômica.
Patrimônios da Humanidade pela Unesco: Luang Prabang, Wat
Phou e estão tentando incluir a Planície dos Jarros.
Durante a Guerra Secreta, os EUA despejaram muito explosivo no Laos e essas minas terrestres explodem ainda hoje matando ou mutilando muita gente. Ele foi o país mais bombardeado da Ásia.
Durante a Guerra Secreta, os EUA despejaram muito explosivo no Laos e essas minas terrestres explodem ainda hoje matando ou mutilando muita gente. Ele foi o país mais bombardeado da Ásia.
O QUE É QUE LUANG PRABANG TEM
Luang Prabang é apaixonante! Foi plantada na junção dos rios
Mekong e Nam Khan, e é cercada por montanhas cheias de cachoeiras. É a cidade
mais visitada do Laos por conta do astral nostálgico e da aura de paraíso
perdido.
Foi a antiga capital do reino por muitos anos, até o centro do poder ser deslocado para Vientiane. Hoje é considerada a capital espiritual e cultural do país. Em 1995, foi declarada patrimônio mundial pela Unesco. Combina com harmonia traços franceses com arquitetura budista.
Foi a antiga capital do reino por muitos anos, até o centro do poder ser deslocado para Vientiane. Hoje é considerada a capital espiritual e cultural do país. Em 1995, foi declarada patrimônio mundial pela Unesco. Combina com harmonia traços franceses com arquitetura budista.
Um dia típico na pequenina Luang Prabang começa cedinho na
rua Sisavangvong com o ritual da doação de alimentos aos monges budistas que
caminham em silêncio empunhando suas caçarolas enquanto a população se
mobiliza, ajoelhada sobre esteiras estendidas na calçada. Vale madrugar para
presenciar a tradição budista da Ronda das Almas. Um momento emocionante da
cultura local que simboliza a humildade e a generosidade atreladas ao budismo.
A oferenda mais comum é o arroz. Ele é doado em pequenos punhados, um pouquinho
para cada monge. Mas, as pessoas também doam frutas e outras coisas. Depois de
receber o suficiente para se alimentar durante o dia, os monges compartilham
parte do que receberam com pessoas necessitadas que mantém as mãos em prece e
pequenas cestas para receber a doação.
Depois, visite um mercado de alimentos de rua. O Morning
Market Talat Pakham fica na rua ao lado do Museu Nacional, num ponto bem
central, fácil de chegar. Vende desde arroz, frutas e legumes até animais
vivos (como rato, porco, frango, hamster, rã...), larvas de abelha, pele de búfalo, morcego e insetos. É bem inusitado.
Vale a visita.
Então, aproveite que está ao lado do Museu Nacional e entre.
Ele mostra uma coleção de peças religiosas, como o Buda de ouro Phra Bang, que
deu nome à cidade e objetos que pertenceram aos reis.
Se os templos budistas são sua paixão saiba que há dezenas deles
em Luang Prabang. O Wat Xieng
Thong é o principal destaque. Tem as paredes incrustadas com mosaicos de
azulejos e o telhado feito em três águas, em referência às três joias do
budismo (o Iluminado, o Ensinamento e a Comunidade). Ele foi construído em 1560
pelo rei Setthatirath e foi usado para a coroação dos reis até 1975. É
considerado um dos mais bonitos do país. Ingresso: 20.000 Kips por pessoa (2
dólares)
Além desse, só no centro da cidade tem mais 30 templos e
olha que a cidade é bem pequena, tem praticamente 3 ruas principais no centro e
uma dúzia de cruzamentos.
Alguns deles:
Wat Visounarath, de 1512, simboliza a união do reino e tem
uma estupa em forma de melancia
Wat Manorom guarda a estátua de Buda mais antiga do Laos,
com 12 toneladas
Wat Mai Suwannaphumaham (Novo Monastério) construído em 1796
Wat That Luang usado por muito tempo como crematório das
famílias reais
Wat Senesoukharam é o “Templo dos Mil Tesouros” e guarda
dois barcos que são usados todos os anos num festival que acontece no rio
Wat Souvannakhili guarda os arquivos budistas de Luang
Prabang
Wat Paphonphao
Wat Pak Khan fundado pelos comerciantes do rio Mekong
Wat Aham
Wat That
Wat Sop
Quando o calor apertar é hora de se refrescar numa das
tantas cachoeiras. Tad Kuang Si e Tad Sae estão entre as principais atrações da
cidade, mas ficam longe do centro, é preciso contratar um motorista para
acompanhar o passeio. Recomendo o Joy (telefones +856 20 9013728/ +856 20
56100275 / +856 20 54376722). Ele nos levou na sua minivan até a Tad Sae em
pouco mais de meia hora, fez o pequeno trajeto de barco junto conosco e até
serviu como fotógrafo. Uma pessoa adorável. Os parques das cachoeiras são
enormes com trilhas e mesinhas para pic nic. No Tad Sae, em alguns horários, há tirolesa
e passeio de elefante pela cachoeira. Caso prefira um encontro mais próximo com
os elefantes vá a algum santuário conhecer a rotina dos animais. O país já teve
o apelido de “a terra de um milhão de elefantes”, hoje esse número está
bastante reduzido e o Laos tem menos de mil elefantes.
Tad Kuang Si – 25 quilômetros do centro
Ao cair do dia assista o pôr do sol no Monte Phousi que
abriga no seu ponto mais alto o templo Wat Tham Phu onde uma multidão se aglomera
para a despedida do astro rei. Esteja preparado para encarar os 330 degraus até
o topo e vá com os ombros e pernas cobertos pois é um local sagrado.
Imagens budistas na subida do Monte Phousi ao Templo Tham Phu Si.
Para relaxar antes do jantar sente num dos tantos bares da cidade para beber alguma coisa. A cidade é uma fofura, cheia de lugares simpáticos para um drinque como Popolo, Tangor e Maoline.
Depois do jantar, caminhe pelo mercado noturno de artesanato
Night Market que tem as barraquinhas montadas diariamente das 17 as 22 horas ao
longo da rua principal. Se alguma coisa interessar, negocie. Eles sempre
reduzem os preços. Se preferir fazer as compras diretamente na fonte visite a
fábrica têxtil de Ban Phanom que fica a 10 minutos do centro de Luang Prabang.
As cavernas de Pak Ou são um dos passeios mais concorridos
de Luang Prabang. Duas cavernas-templo abrigam centenas de imagens de Buda. O
local é considerado sagrado há séculos. A caverna mais baixa tem a maior
quantidade de imagens e deixa entrar mais luz. Já a outra é muito escura e
misteriosa.
Dá para visitar essas cavernas indo de barco pelo rio Mekong
num trajeto de duas horas de ida e mais duas de volta, com direito a uma parada
no vilarejo Ban Xang Hai onde é produzida uma bebida que eles chamam de whisky
do Laos. Ali também tem várias lojinhas de artesanato e um templo budista lindo.
Também dá para ir de carro em 45 minutos e fazer uma travessia curtinha de
barco de 5 minutos. Nesse caso dá para conjugar o passeio com uma visita ao
santuário de elefantes que fica bem em frente às cavernas, onde o carro
estaciona.
Andar pelo rio Mekong é fundamental para conhecer a vida no Laos.
COMO CHEGAR A LUANG PRABANG
O Laos recebe voos regulares de Siem Reap (Camboja), Chiang
Mai e Bangkok (Tailândia), Hanói (Vietnã), Jinghong (China) e Singapura das
companhias aéreas Lao Airline, Air Asia, Thai Airways, Bangkok Airways, Lao
Central Airline e Vietnam Airlines.
Eu voei de Chiang Mai para Luang Prabang de Lao Airline e
depois de quatro dias parti de Luang Prabang para Bangkok, de Thai Airways.
Voos de aproximadamente uma hora em aviões pequenos. Veja meu roteiro completo pelo Laos, Myanmar e Tailândia.
Também é possível entrar no país de ônibus vindo do Vietnã,
China e Tailândia ou de barco pelo rio Mekong. De Chiang Mai, por exemplo,
dependendo do barco pode-se levar de 6 horas a dois dias.
ONDE FICAR MUITO BEM HOSPEDADO
A melhor escolha na cidade tanto em termos de localização
como de luxo é o hotel Amantaka. Ele ocupa um quarteirão inteiro a cem metros
da rua principal, no antigo hospital da cidade. Tem apenas 24 acomodações super
espaçosas, cada uma delas com piscina privativa aquecida. A decoração é minimalista,
clean, usando o melhor da tradição laosiana. Cozinha deliciosa comandada pelo
chef montenegrino Jovan Uksanovic e serviço impecável. É um daqueles hotéis
para guardar para sempre com carinho na memória.
A energia do lugar é curadora. Olhem o que aconteceu comigo.
Cheguei ao Laos vindo de Chiang Mai, onde a comida é muito picante. Não sou
acostumada com pimenta. Depois de dar uma caminhada de reconhecimento pela rua
principal comecei a me sentir esquisita e muito enjoada. Voltei para o hotel e
ao entrar no quarto vomitei toda a pimenta do dia anterior. Tive febre e me
senti muito mal. No dia seguinte, acordei refeita. Coisas que Freud explica.
Afinal, o Amantaka tem a energia de cura de um hospital.
Amantaka.
Outros hotéis:
Sofitel. É novo e ocupa o antigo presídio da cidade que foi
transferido para uma curva distante do rio Mekong. No entanto, fica a um
quilômetro da rua principal, é um pouco contramão para uma cidade tão pequena.
Avani + fica numa das esquinas da rua principal. Bem
localizado, porém mais simples.
Rosewood. Muito charmoso, mas distante do centro histórico.
Rosewood. Muito charmoso, mas distante do centro histórico.
A COZINHA DO LAOS
A comida no Laos é apimentada, parecida com a tailandesa, no
entanto mais rústica. Eles comem muito arroz, o Sticky Rice é um arroz grudento
que eles comem com as mãos fazendo pequenas bolinhas, além de peixes do rio
Mekong tanto frescos como secos, frango, porco e pele de búfalo, ovos, bambu,
legumes e frutas. Bebem muita água de coco e suco de tamarindo. Produzem uma
cachaça chamada de Lao Lao que eles chamam de uísque.
Encara uma dose de Lao Lao com infusão de cobra?
ONDE COMER E BEBER
Tamarind é considerado o melhor da cidade de comida lao. Tem
ambiente simples.
L’Elephant é considerado o mais sofisticado da cidade, tem
cozinha lao-francesa.
Restaurante do Amantaka. Cozinha caprichada tanto laosiana
como internacional para aqueles dias em que a vontade é de comer alguma coisa
mais familiar.
Café Toui tem bela vista do rio Mekong e serve cozinha lao.
Tango e Maoline são legais para tomar um drinque no final do
dia.
Popolo é um lugar menos movimentado, mas excelente para
sentar no final do dia e beber alguma coisa.
Saffron é um café de história interessante. Os donos são
australianos. Ao chegar na cidade resolveram produzir seu próprio café pois não
estavam conseguindo chegar ao produto que queriam. Contrataram pessoas que
costumavam produzir ópio, para o cultivo do café. Nos primeiros anos, enquanto
a produção ainda era pequena, eles bancavam essas famílias para que elas não
desistissem e voltassem para o ópio. O projeto deu certo. Hoje o café que eles
produzem além de abastecer o Saffron também é usado por vários restaurantes e
hotéis na cidade. O café tem excelente qualidade e tirou muita gente do cultivo
da papoula.
Um café inusitado, simples e uma tradição na cidade é o “da
mama”. Um quiosque na saída do mercado de alimentos, voltado para o rio Mekong,
sem nome, onde a personagem “mama” prepara um único prato além do café adoçado
com leite condensado. Vive cheio de locais. Não é turístico. Mas, vale muito experimentar.
É uma tradição em Luang Prabang.
Café da Mama.
PARA ANDAR PELA CIDADE
Turistas não podem dirigir carros no Laos. Nem acho
recomendável, pois a sinalização é ruim, GPS não é eficiente e as placas de
sinalização são impossíveis de se entender. Portanto, ande de taxi, minivan ou
tuk-tuk. É barato. Para rodar com mais independência vá de bicicleta ou de
scooter. Muitos hotéis oferecem bicicletas aos hóspedes. Quanto à scooter tenho
um pouco de receio pois as regras de trânsito são diferentes das nossas e as
ruas são movimentadas com transeuntes, animais, tuk-tuks, carros e ônibus.
Bicicleta é o ideal para andar pelo centrinho de Luang Prabang.
IDIOMA OFICIAL
Laosiano. Também são falados francês e inglês.
MOEDA
Kip laosiano ou LAK (1 dólar americano = 8.545 kips)
QUANDO IR AO LAOS
A melhor época para visitar o Laos é de novembro a fevereiro
quando a temperatura é mais amena e as chuvas das monções se foram. Vale
lembrar que a alta temporada vai exatamente de dezembro a fevereiro. Então, o
melhor mês é novembro.
A Ponte de Bambu só fica montada no período seco.
Durante as monções ela é removida para não ser levada pela água.
COMO FAZER O VISTO
Brasileiros necessitam visto para entrar no Laos. O visto
pode ser feito na entrada do país - Visa on Arrival - para um
período de 30 dias mediante pagamento de 30 dólares + 1 dólar de taxa de
serviço, preenchimento de formulário fornecido pela própria companhia aérea ou
no aeroporto, apresentação de uma fotografia 3x4 (mas pode ser feita na hora por um dólar) e passaporte válido por pelo menos 6 meses. Se prepare para um fila grande de turistas.
SEGURANÇA
O Laos é um país seguro mesmo para mulheres desacompanhadas.
Os laosianos têm respeito pelos turistas. Os índices de roubo e violência são
baixos no país.
COMO SE VESTIR NO LAOS
Nada de saias curtas ou shorts, apesar do calor. O Laos é um
país conservador. Entre no espírito budista e use saias longas ou calças
folgadas e blusas que cubram os ombros, especialmente para entrar em locais
religiosos. Lembre-se que ao entrar nos templos você terá que tirar os sapatos,
portanto calce algo que seja fácil para vestir e desvestir.
Respeitar os hábitos locais é fundamental.
No Laos vista-se de modo conservador.
Se você tiver com tempo disponível vale visitar Vientiane e
Pakse:
O QUE VER EM VIENTIANE
Se tiver dois dias a mais vale a pena visitar Vientiane, a
capital do Laos, menos turística e onde se pode entrar em contato com uma
cultura mais genuína e bem preservada.
- Templo Pha That Luang, símbolo nacional coberto em ouro, do século XVI
- Templo do Buda de Esmeralda Haw Pha Kaeo
- Wat Si Saket com imagens de Buda
- Wat Si Muang construído sobre as ruínas de um santuário hindu
- Buddha Park Kieng Khuan a 25 km da cidade com mais de 200 estátuas budistas e hinduístas
- Museu Nacional do Laos
- Memorial de Guerra da Patuxai, um arco no qual os visitantes podem subir para ver a cidade
O QUE VER EM PAKSE
- Ruínas dos templos Phou Asa Wat Luang e Wat Phabad
- Cascatas de Balaven e Tad Fane
O Laos superou minha expectativa. Que país acolhedor,
simpático, seguro, sorridente! Vivi quatro dias inesquecíveis na cidade-real
Luang Prabang e tive dificuldade para ir embora. Visitei alguns dos tantos
templos budistas do centro histórico, desacelerei, sentei com calma para
saborear um café local com vista para o rio Mekong, aproveitei a cachoeira mais
próxima da cidade para driblar o calor, passeei de barco pelo Mekong, assisti o
por do sol no monte Phousi, fiz umas comprinhas no mercado noturno, sempre com
muita calma para entrar no espírito laosiano. Uma viagem que vai ficar guardada
com carinho entre minhas melhores lembranças pelo mundo.
O Laos vai te surpreender!
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