CURAÇAO, UMA ILHA DO CARIBE QUE ESBANJA CORES
Imagino que você já tenho visto alguma imagem das estreitas casinhas coloridas em estilo colonial holandês, com telhados altos, enfileiradas em Punda, o bairro que é o coração histórico de Willemstad, a capital de Curaçao. Elas são tão charmosas, em cores vibrantes, de frente para um braço de mar que até viraram o cartão–postal dessa ilha caribenha paradisíaca, a maior das Ilhas ABC (Aruba, Bonaire e Curaçao) e que até 2010 pertenceu às extintas Antilhas Holandesas. Mas, você sabia que nem sempre foi assim?
Punda (acima) e Otrabanda (abaixo), os bairros históricos de Curaçao vistos da Ponte Juliana.
É que tradicionalmente, as casas holandesas têm a fachada discreta,
toda branquinha. Em Curaçao também era assim, até que um importante governador,
sob pretexto médico, ordenou que as casas fossem pintadas com cores fortes pois
o branco refletia no sol e causava-lhe irritação nos olhos e dor de cabeça. Pontos
para ele! Que mesmo sem saber trouxe vida nova à Curaçao que hoje figura na
lista de patrimônios mundiais da UNESCO por ter um centrinho colonial de conto
de fadas, coloridíssimo e muito bem preservado.
Mapa de Curaçao.
O papiamento é a língua que mais se houve entre os moradores de Curaçao.
Hoje Curaçao é uma ilha
autônoma pertencente ao Reino dos Países Baixos. É linda, segura, colorida, tranquila, musical, cheia de personalidade. Tem uma população de pouco
mais de 160 mil habitantes, formada por um verdadeiro caldeirão multicultural -
com mais de 60 nacionalidades - espalhado por 440 quilômetros quadrados,
aproximadamente o mesmo tamanho da ilha de Florianópolis. Tem algumas das
praias mais bonitas do Caribe com areia branca e mar azul de uma cor turquesa
inacreditável.
COMO CHEGAR
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Observe a ponte flutuante Queen Emma conectando Punda e Otrabanda.
PARA ENTENDER CURAÇAO
Punda e Otrabanda são os dois pequenos distritos que formam esse centro histórico de Willemstad. Eles são separados pela baía de Santa Ana que pode ser atravessada pelos pedestres numa balsa pública ou pela inusitada ponte flutuante Queen Emma que data de 1888. Ela tem 16 flutuadores como suporte e se move com o auxílio de dois barcos motorizados permitindo que navios acessem o porto. É a ponte móvel mais antiga e mais comprida do mundo. Ela tem até o apelido de “a velha dama oscilante”. Chega a abrir e fechar mais de 30 vezes ao dia.
Punda e Otrabanda são os dois pequenos distritos que formam esse centro histórico de Willemstad. Eles são separados pela baía de Santa Ana que pode ser atravessada pelos pedestres numa balsa pública ou pela inusitada ponte flutuante Queen Emma que data de 1888. Ela tem 16 flutuadores como suporte e se move com o auxílio de dois barcos motorizados permitindo que navios acessem o porto. É a ponte móvel mais antiga e mais comprida do mundo. Ela tem até o apelido de “a velha dama oscilante”. Chega a abrir e fechar mais de 30 vezes ao dia.
A Ponte Queen Emma funciona dia e noite.
Para completar o quadro, a partir de Willemstad, a ilha é contornada por mais de 30 praias de um mar azul tão inacreditável
que até já ganhou nome na versão da famosa bebida produzida na ilha, Blue Curaçao.
Aliás, aproveite para visitar a centenária destilaria Landhuis Chobolobo que
produz o tal licor, numa antiga casa colonial do século XIX, no bairro de Saliña.
Blue Curaçao.
Apesar de ser azul, a bebida é feita de laranja, uma fruta
encontrada em abundância na ilha tropical. Nos séculos XVI e XVII quando alguns
marinheiros chegavam doentes, com escorbuto, por falta de vitamina C nas longas
viagens de navio, eles eram deixados na ilha pela má condição de saúde.
Surpreendentemente muitos se curavam. Na verdade, o milagre da cura se dava
pela combinação do consumo das laranjas com o clima ameno.
A ilha inicialmente era habitada por índios da etnia Arawak. Eles foram escravizados
com a chegada dos espanhóis, em 1499. Depois disso, a ilha foi deixada de lado
pelos espanhóis por ter pouco ouro e pequena reserva de água doce. Então, passou
pelas mãos dos holandeses, ingleses, franceses e portugueses. Se tornou um
importante centro comercialização de escravos até que em 1815, a Holanda voltou
a dominar a ilha, se beneficiou da produção de sal e aboliu a
escravatura em 1863. Por ter influência de tantos países a ilha tem como idioma
oficial o holandês, mas o papiamento (uma mistura de português, espanhol, holandês e
dialetos africanos), o inglês e o espanhol são falados por muita gente.
Um fato importante no desenvolvimento de Curaçao foi a
descoberta de petróleo na costa da Venezuela. Curaçao passou a destilar o
petróleo para a empresa Shell por um bom tempo.
Uma curiosidade é que a água potável utilizada na ilha é em
grande parte proveniente do mar e tratada para consumo. É saudável, fresca e tem
bom sabor. Pode ser consumida diretamente das torneiras.
Impossível não se apaixonar por Curaçao.
POR ONDE COMEÇAR?
COMECE EXPLORANDO PUNDA E OTRABANDA, O CORAÇÃO DA ILHA
COMECE EXPLORANDO PUNDA E OTRABANDA, O CORAÇÃO DA ILHA
Punda é a zona mais antiga de Curaçao. Tudo começou por ali
em 1634, ao redor do Forte Amsterdã, com a chegada dos holandeses, que
transformaram a ilha num importante entreposto comercial e despertaram o
interesse de Curaçao para o resto do mundo. As casinhas coloridas enfileiradas
pelas ruelas surgiram nessa época e por sorte, muitas delas estão bem
preservadas. Por isso mesmo foram tombadas pela Unesco. Hoje viraram charmosos pontos comerciais cheios de vida, especialmente nas quintas
feiras, quando tudo fica aberto até mais tarde e nos dias em que os cruzeiros
atracam com centenas de turistas.
Caminhe sem pressa pelas ruas de Punda. Visite de manhã o
Mercado Flutuante com peixes, frutas e legumes. Sente para tomar um café na rua
Handelskade de frente para Otrabanda. Visite a Sinagoga Mikvé Israel-Emanuel,
mais antiga das Américas em funcionamento contínuo, e o museu o Museu de
História e Cultura Judaica, em anexo. Para jantar, o restaurante italiano Il
Barilo da Mario é boa pedida com jazz ao vivo e boa cozinha. Nas noites de
menos movimento, vale tomar cuidado ao andar pelos becos escuros do bairro.
Do outro lado da baía fica o bairro chamado de Otrabanda que
quer dizer “outra banda” ou seja “outro lado”, com casario semelhante ao de Punda. Os dois distritos, mesmo estando separados por uma pequena baía, formam a capital
Willemstad. A ligação entre eles é feita pela ponte flutuante Queen Emma, que
citei acima. Ela se movimenta sempre que há necessidade de passar alguma
embarcação pelo canal.
Ponte Queen Emma e o casario de Otrabanda.
Em Otrabanda, o enorme hotel Renaissance ocupa a área do
antigo Forte Rif que foi construído em 1828 para proteger a ilha contra possíveis
invasores. A história se mantém preservada em cada cantinho de Otrabanda mesmo
que os prédios tenham sido transformados em shoppings, restaurantes e cassinos.
Visite o Museu Kura Hulanda, em Otrabanda, com acervo sobre
escravidão e cultura dos povos que vieram da África para as Américas. Curaçao
foi um importante centro de comercialização de escravos vindos de Cabo Verde e
Guiné Bissau.
O Museu Tuia é outro que conta sobre a história do período da escravidão na ilha, ele fica fora do centro.
O Museu Tuia é outro que conta sobre a história do período da escravidão na ilha, ele fica fora do centro.
Como você deve ter percebido, explorar Willemstad deve ser
o ponto de partida para conhecer Curaçao especialmente pela referência
histórica. Muita gente opta inclusive por ficar hospedado nessa área por ser um
ponto bem central para se explorar a ilha de leste a oeste e por ter boa
estrutura. Mas, é preciso ir além.
Que tal esse tom turquesa-caribenho-curaçao?
SOBRE AS PRAIAS MAIS AZUIS DE CURAÇAO, À OESTE DA ILHA
As praias são o grande tesouro de Curaçao. São mais de 30.
Algumas parecem piscinas tal a cor do mar e a calma da água. Tem praias públicas
(mais vazias, algumas virgens, rústicas e por
isso com menos gente – essas são gratuitas) e outras privadas (onde você paga
para entrar, tem boa estrutura, música, bar, restaurante e são mais cheias).
Enseadas de cor azul turquesa recortam a costa de Curaçao. Essa é Grote Knip.
Percorri a ilha de leste à oeste na sua face sul, onde tem
as praias mais bonitas. Do lado norte, o mar é batido e cheio de rochas
vulcânicas, tem apenas algumas reentrâncias com pequenas enseadas. Como é o
caso do Parque Nacional Sete Bokas com pequenas áreas onde há desova de
tartarugas, cavernas e trilhas.
No extremo oeste da ilha, em Westpunt, a 45 minutos do
centro histórico, tem três praias públicas interessantes e de características
diferentes, no povoado de Papaya.
1) A praia Kalki, cujo nome significa calcário, é procurada
para mergulho pois tem muitos corais e água clara. Aliás, é uma praia difícil
para se caminhar pois os pedacinhos de corais machucam. Use sapatilhas para
entrar com tranquilidade no mar. No alto do penhasco, nessa ponta, tem um hotel
simples (Kura Hulanda Lodge) e um bar pé na areia que serve como apoio. Mas é
uma região distante de tudo. Não recomendo que fique hospedado tão longe, a
menos que queira muito sossego. Aproveite para ir até a caverna de Watamula,
onde tem uma piscina natural incrível no meio das rochas. A entrada é pelo
hotel Kura Hulanda.
Playa Kalki.
2) Logo abaixo dela fica a Playa Grandi, um reduto de
pescadores cheio de tartarugas e pelicanos. Um lugar com bastante movimento de
turistas que ali pegam pequenos barcos para mergulhar.
Playa Grandi.
3) Andando mais uns 200 metros na direção leste fica a Playa
Forti. A mais bonita dessas três. A praia é pouco procurada por turistas, tem uma
faixa estreita de areia com corais, mar de cor espetacular e um ponto no
penhasco de onde de alguns corajosos saltam. Sobre esse penhasco tem um bom restaurante
(Blue View) com comida básica e visual incrível de Playa Forti, Grandi e Kalki.
A tranquilidade da Playa Forti é seu diferencial.
Na sequência vem outras quatro praias imperdíveis. Minhas
favoritas de Curaçao. Aquelas que você não pode deixar de conhecer.
1) Grote Knip é das mais famosas do Caribe. Basta estacionar o
carro e olhar pelo mirante que você vai entender o motivo da fama. A praia tem
uns 200 metros de extensão, o mar mais azul da ilha, paradinho e sem ondas. Uma
verdadeira lagoa. É um daqueles lugares para ficar horas sem querer ir embora.
Mesmo sendo pública, tem alguns quiosques com cobertura de palha e boa sombra
das árvores.
2) A outra prainha maravilhosa e escondidinha, de mar azul
piscina é a Kleine Knip. Muito procurada pelos moradores da ilha. Espetacular.
Kleine Knip.
3) Um pouco mais abaixo vem a pequena notável Playa Jeremi. É
bem vazia. Uma enseada muito escondida, com algumas pedras de energia incrível.
Maravilhosa. Você corre o risco de ter a praia só para você.
Playa Jeremi, um dos segredos azuis de Curaçao.
4) E por último vem a simpática Playa Lagun cheia de barcos coloridos
de pescadores, com um mar azul turquesa divino e com dois hotéis sobre o
penhasco Lagun Ocean Resort de um lado e Lagun Blou Resort do outro, que fazem
com que ela não seja tão vazia quanto poderia.
(Logo abaixo ainda tem Boka Santa Cruz que não gostei muito.)
(Logo abaixo ainda tem Boka Santa Cruz que não gostei muito.)
Playa Lagun.
A seguir o mar entra na Baía de Santa Martha um lugar lindo
quando visto do alto da morro, onde tem um mirante. Os recortes dessa região e
os barquinhos atracados garantem uma foto de revista. É um lugar de visual
lindo, mas venta muito na praia, a areia tem cor mais escura e é dura, tanto que os carros circulam por ali com facilidade. Não foi das minhas praias favoritas.
Bem mais próximo do centro histórico ficam as praias
privadas Cas Abou e Portomari. É preciso pagar para entrar. Elas são calmas, de
cor linda, têm corais incríveis cheios de peixinhos coloridos para mergulhar de
snorkel, mas são bem cheias. Se você quer agito essas praias são para você. Mas
se preferir sossego, logo abaixo vem Daaibooi Bay pequena, pública, com quiosques
e uma lanchonete.
Para ver flamingos em seu habitat natural, dê uma
passada na Salina Sint Marie onde tem alguns pontos de observação e você vai
chegar bem perto deles. São lindos e são muitos.
Flamingos.
Para ver um pôr do sol a dois, com direito a balanços dentro
d’água e um belo drinque vá no final do dia a Kokomo Beach, localizada em
Vaersenbay. A prainha tem bar e restaurante.
Kokomo Beach.
A seguir vem as praias particulares dos hotéis Hilton e
Marriott e logo está o centro histórico com o colorido hotel Renaissance e sua piscina com água do mar.
Minhas praias favoritas foram desse lado da ilha:
- Grote Knip
- Playa Jeremi
- Kleine Knip
- Playa Forti
- Playa Lagun
Também são muitas as ofertas de passeio de barco, inclusive
para mergulho de profundidade e para ir até a deserta ilha Klein Curaçao que
fica a duas horas de barco, mas saiba que sacode bastante, o mar é batido. Com
sorte você será acompanhado por golfinhos. É um passeio de catamaran de dia inteiro, valor 108 dólares por pessoa.
Klein Curaçao.
O AGITO DO LADO LESTE DA ILHA
Dez quilômetros abaixo de Willemstad, na direção leste, o movimentado toma conta. Mambo Beach é o point do agito, tem restaurantes descolados como o Chill Beach Bar and Grill e o Hemingway, além de beach clubs, entre eles se destaca o Madero Ocean Club com piscina de frente para o mar. Além disso, tem vários hotéis simpáticos na região, muitas lojas, o Seaquarium e uma marina de onde partem barcos para pesca e mergulho. No entanto, o mar é mais agitado e as praias são produzidas com uma ajudinha do homem.
Dez quilômetros abaixo de Willemstad, na direção leste, o movimentado toma conta. Mambo Beach é o point do agito, tem restaurantes descolados como o Chill Beach Bar and Grill e o Hemingway, além de beach clubs, entre eles se destaca o Madero Ocean Club com piscina de frente para o mar. Além disso, tem vários hotéis simpáticos na região, muitas lojas, o Seaquarium e uma marina de onde partem barcos para pesca e mergulho. No entanto, o mar é mais agitado e as praias são produzidas com uma ajudinha do homem.
Logo abaixo está a badalada baía de Jan Thiel, onde fica Papagayo Beach. Gente jovem, astral descontraído, bares pé na areia e
restaurantes deliciosos, como o Zest Mediterranean e o Zanzibar. Também é em
Jan Thiel que fica o hotel Papagayo Beach Club, em estilo contemporâneo.
OUTROS PASSEIOS
Hato Caves passeio guiado de uma hora por uma caverna
imperdível com mais de 200 mil anos, próxima ao Aeroporto Internacional de Curaçao. Elas foram abertas ao público em 1991 depois de passarem por uma obra cuidadosa para garantir a segurança dos visitantes. O valor do ingresso é 13 dólares por pessoa.
Hato Caves.
Para quem viaja com crianças vale visitar a Fazenda de Avestruz próxima da Baía Saint Joris.
HOTÉIS QUE RECOMENDO
Baose Luxury Resort tem apenas 15 apartamentos de padrão
luxo, a 3 quilômetros do centrinho, muito bem decorados e com praia privativa. Super
exclusivo. O serviço é impecável e a cozinha é um dos pontos altíssimos, das
melhores da ilha. Um lugar romântico, perfeito para lua de mel ou viagens
especiais.
Se quiser um hotel contemporâneo numa região animada olhe o
Papagayo Beach Club, com 155 apartamentos, na movimentada área de Jan Thiel. O mar nessa
ponta de Curacao é batido e cheio de corais.
Jan Thiel.
Também dê uma olhada no bem localizado e tradicional Ávila
Beach Hotel. Ele é pé na areia, tem 143 apartamentos, duas praias particulares
no distrito de Pietermaai, perto de vários restaurantes maravilhosos, a alguns
passos de Punda e Otrabanda e foi um dos primeiros hotéis da ilha. É um hotel
histórico.
Para quem gosta de grandes hotéis vale conferir o
Renaissance dentro das muralhas do antigo Forte Rif, com 237 quartos, em
Otrabanda, em frente ao ponto onde os navios atracam, pertinho do centro
histórico e com uma super estrutura de shopping, cassino, cafés e restaurantes.
Já o Hilton Curaçao tem 196 quartos, a 4 quilômetros do
Forte Rif, em direção oeste. Tem cassino e boa estrutura para quem viaja em
família. É recomendável ter carro, pois sua localização é excelente em termos
de praia, mas distante do centrinho.
QUANDO IR
Curaçao tem clima gostoso o ano todo, com temperatura que varia de 28 a 30 graus. De outubro a janeiro é a época mais chuvosa. Mesmo assim, nada que atrapalhe, pois venta bastante e assim como a chuva vem, ela vai. Quanto ao risco de furacões, mesmo que se diga que Curaçao está fora da rota, saiba que ela já foi surpreendida por vários. O período com maior possibilidade de ocorrer furacões é de agosto a outubro.
Pôr do sol em Papagayo Beach.
COMO CHEGAR
Tem voo direto direto de São Paulo a Curaçao. Também é possível chegar em Curaçao via Panamá (Copa Airlines),
Bogotá (Avianca) ou Miami (American Airlines ou outras). Eu optei por voar de
Avianca do Rio de Janeiro para Bogotá, 5 horas e 30 minutos, seguido de conexão
de 1 hora e 40 para Curaçao.
Entre as ilhas ABC faça voos curtos de menos de 30 minutos
de duração com a Insel Air ou Divi Divi Air.
Curaçao fica a menos de 70 quilômetros da costa da
Venezuela, a 110 quilômetros de Aruba e a 48 de Bonaire. Aliás, as vizinhas ABC
são tão próximas e de personalidade tão distinta entre si que merecem ser
conjugadas e visitadas numa mesma viagem. Curaçao é bem menos americanizada do
que Aruba, mas também tem excelente estrutura turística. Já Bonaire é
considerada uma das melhores ilhas do mundo para mergulhar.
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS
Brasileiros não precisam de visto para visitar o país. É
necessário apresentar passaporte com validade de pelo menos 6 meses e
certificado de vacinação contra febre amarela. Se for pelos Estados Unidos você
terá que apresentar viso americano dentro do prazo de validade.
ALUGAR CARRO É FUNDAMENTAL
Você até pode circular de taxi ou fazer um tour de van para
conhecer Curaçao, mas garanto que não vai aproveitar como deve. A ilha é
grande, linda e cheia de praias isoladas que merecem ser visitadas. Por isso,
alugar um carro é essencial. Já saia do aeroporto com ele. O valor do aluguel
varia de 30 a 100 dólares por dia dependendo da categoria do carro. Um compacto
dá conta do recado. As praias mais bonitas da ilha, com aquele azul turquesa
maravilhoso, ficam em Westpunt (lado oeste) a 40 minutos do centro histórico e
o agito maior fica do lado leste, entre Jan Thiel e Seaquarium, a 20 minutos de Punda.
A ilha é fácil e o trânsito é tranquilo. Com o Waze você se localiza bem.
MOEDA LOCAL
Florim das Antilhas Holandesas é a moeda local mas o dólar é
aceito em todos os lugares.
Dólares americanos são aceitos em praticamente todos os
lugares. Máquina ATM para retirada de dinheiro são disponíveis e cartão de
crédito é aceito em toda parte.
O QUE LEVAR NA SUA MALA DE MÃO
Protetor solar, óculos e chapéu.
Biquíni, maiô, canga, bermudas, saias largas, vestidos leves para usar durante o dia. De noite venta, é bom ter uma camisa de manga longa ou pashmina, pois pode dar um friozinho.
Para calçar, sandálias rasteiras.
Para andar na praia é bom ter uma sapatilha para proteger os pés dos corais.
Biquíni, maiô, canga, bermudas, saias largas, vestidos leves para usar durante o dia. De noite venta, é bom ter uma camisa de manga longa ou pashmina, pois pode dar um friozinho.
Para calçar, sandálias rasteiras.
Para andar na praia é bom ter uma sapatilha para proteger os pés dos corais.
Snorkel para mergulhar (pé de pato é mais fácil alugar ou pedir no hotel)
ENFIM...
Curaçao é uma ilha caribenha imperdível! É repleta de praias
intocadas, de um azul estonteante, principalmente em Westpunt, longe
da área urbana. Na parte leste o agito é maior. Na capital Willemstad, o destaque fica por conta do centrinho
cheio de charme, onde as casinhas coloridas e a ponte flutuante são o principal
cartão-postal. Além disso, Curaçao tem hotéis maravilhosos, como o
exclusivo Baoase e o contemporâneo Papagayo Beach Club, e ótimos
restaurantes. Um paraíso azul recheado de encantos!
Curaçao é imperdível!
* Matéria atualizada em julho/2024
ARUBA, ONE HAPPY ISLAND
Claudia
ResponderExcluirQue fotos maravilhosas!!
O Azul Curaçao é realmente um escândalo
Fiquei com muita vontade de conhecer estas ilhas
Obrigado pela dicas
Abraços
VS
Obrigada.
ExcluirBoas dicas!!! Bem detalhado e direto ao ponto. Está nos meu planos de viagem.
ResponderExcluirBoas dicas!!! Bem detalhado e direto ao ponto. Está nos meu planos de viagem.
ResponderExcluir