Mesmo estando no maior centro urbano da África do Sul, o Four Seasons Hotel The Westcliff faz as vezes de um oásis ao se debruçar sobre a colina mais arborizada da cosmopolita Johannesburgo. A sensação é de estar hospedado numa propriedade de campo, onde uma centena de suítes serpenteiam entre elegantes villas entrelaçadas por pátios e jardins floridos. Chic e cool!

Te desafio a encontrar alguém que não tenha ficado apaixonado pela costa de Alagoas depois de ter conhecido as curvas mais azuis do Brasil. Agora some a isso a experiência de ficar hospedado em um refúgio de tranquilidade à beira-mar. A Samba Pa Ti, certamente, deixará memórias inesquecíveis.

Alguns destinos já nascem nobres. Esse foi o golpe de sorte da Casa Brasileira ao ser plantada em uma das curvas mais bonitas da praia do Patacho, numa fazenda de coco, para ser a residência do casal de empresários Fernanda e Ricardo Semler. Daí até o elegante casarão colonial abrir as portas como um dos hotéis mais exclusivos de Alagoas foi um pulo. Afinal, a casa já nasceu magnificamente estruturada para receber hóspedes, sob o olhar atento da antiga proprietária, que iniciou sua carreira no mundo da moda com ninguém menos do que Gianni Versace. 

Cool e célebre. O Conservatorium Hotel é um arraso. Não à toa, é o preferido por dez entre dez celebridades quando passam por Amsterdã. Afinal, o luxuoso palacete nasceu em 1897 para abrigar a principal instituição financeira da Holanda, depois viveu anos dourados como conservatório musical e agora abriga um hotel que impressiona pela elegância dos traços históricos revisitados pelo design contemporâneo.

Conhecer a Indonésia por si só já é motivo de felicidade. E essa felicidade pode ser triplicada com a hospedagem em três hotéis idílicos do grupo Aman – Amanjiwo, Amankila, Amandari – os quais se encarregam de criar experiências memoráveis.

Dos templos seculares ao “boom” tecnológico, das fagulhas da Guerra Fria aos acordes do K-pop, a Coreia do Sul orquestrou os passos e descompassos do percurso para formatar uma nação fascinante que mira no futuro sem deixar de lado suas tradições (por Claudia Liechavicius para a revista The traveller)

O vento quente de abril confirmou minha chegada à África. A costa oeste, tão pouco visitada - Gana, Costa do Marfim, Serra Leoa, Guiné-Bissau, Gâmbia e Senegal - abria com timidez sua ancestralidade encoberta pelas mazelas, ainda não digeridas, do colonialismo. Era o início de uma daquelas viagens nada convencionais, costuradas por reflexão, aprendizado, transformação, curiosidade e por que não dizer “pitadas de apreensão”. Afinal estamos falando de uma região sabidamente infestada de piratas, o Golfo da Guiné. Não foi por acaso que ao me despedir dos meus filhos recebi a missão de mandar notícias “todos os dias”. Eu estava embarcando para desvendar uma face da África que eu pouco conhecia, além de Angola. Minhas andanças pelo mundo já tinham me levado para Tanzânia, Ruanda, Zâmbia, Zimbábue, Botsuana, Egito, Marrocos e África do Sul com experiências focadas na vida selvagem, na história antiga e no viés cultural. No entanto, o mergulho agora era mais denso, ligado aos assombros da escravidão de mais de 12 milhões de africanos.

Mais do que um escapismo elegante, o hotel Botanique entrega uma experiência imbatível de bem-estar entre cenários idílicos. Quando os portões da propriedade se abrem no Triângulo das Serras – região que abraça os municípios de Campos do Jordão, Santo Antônio do Pinhal e São Bento do Sapucaí - a exuberância verde da Serra da Mantiqueira dá o tom. E assim que os ruídos urbanos ficam para trás, a jornada passa a ser costurada pelo ar fresco da altitude, pelo aroma de lavanda que brota dos tantos canteiros, pelo canto dos pássaros, por um acolhimento singular e por uma programação feita “sob medida” para cada hóspede.

Ouvir os segredos que o silêncio revela é um luxo cada vez mais valioso. O silêncio leva a uma viagem pra dentro. Traz descobertas e conhecimento a quem está disposta a ouvi-lo. Ele fala. Abre novas formas de sentir o mundo. Na verdade, os barulhos do dia a dias nos distraem. Quanto mais somos perturbados mais queremos distrações, quando na verdade o silêncio é cheio de respostas e nos faz perceber coisas que geralmente deixamos escapar. Abaixo indico lugares incríveis para viver a grandiosidade de silêncio. 

Com personalidade marcante, essa grande “Dama Rosa” abriu as portas em 1899 e ganhou sua identidade em tons rosados, em 1918, como referência à paz, quando a Primeira Guerra Mundial chegou ao fim. Desde então, o hotel Belmond Mount Nelson - em Cape Town – mostra o quanto é especial ao dizer sobre esperança já na fachada. Não à toa, fui recebida, com um Pink Lady Gin e macarons de morango, tudo cor de rosa, para celebrar a alegria de estar na África do Sul em tempos de paz.

Terra de Gengis Khan, de horizonte sem fim, com paisagens inóspitas onde o nomadismo mantém sua tradição e cultua os últimos cavalos selvagens do planeta. Um dos países menos populosos do mundo tem suas origens e cultura arraigada.  

Basta atravessar os portões de ferro “originais” da antiga mansão do príncipe Roland Bonaparte, sobrinho de Napoleão, para descobrir onde Paris harmoniza com perfeição história, elegância, gastronomia e hospitalidade. Não foi ao acaso que o icônico Shangri-La Paris foi eleito, no fim de 2023, pelo público - através da premiação Reader’s Choice Awards, da aclamada revista Condé Nast Traveler - como o melhor hotel da Europa.